Segundo a coordenadoria, a proibição ocorrerá devido aos recentes episódios de confrontos na comunidade e para garantir a segurança de moradores. O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário determinou a proibição do evento.
No domingo (8), o mototaxista Diego Algarves, de 22 anos, morreu após ser atingido por um tiro de fuzil nas costas na comunidade.

Moradores dizem que ele foi atingido por um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora, depois de ter desrespeitado uma ordem de parar a moto. Segundo relatos de vizinhos, o rapaz trabalhava como mototaxista na comunidade.
Beltrame critica
O secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, criticou a ação dos policiais militares. Segundo ele, a ação foi "desastrosa".
"Qualquer academia de polícia do mundo diz que o policial só deve atirar quando estiver com a vida em risco ou a vida de terceiros. Mas tudo isso será visto pelo inquérito policial. Se tiver que punir, vamos punir", disse o secretário.
Segundo Beltrame, a polícia está mudando sua conduta em áreas de risco. "Estamos fazendo um treinamento de conduta para policiais nessas áreas, e vamos abrir a segunda turma agora", garantiu.