A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) lançou, em maio, o aplicativo para manejo de irrigação “Irrigar para Desenvolver”. O lançamento ocorreu durante a AgroBrasília — feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. O aplicativo foi desenvolvido pela Embrapa Cerrados e é fruto de uma parceria com a Companhia no valor de R$ 2 milhões.
Essa ferramenta visa apoiar os agricultores do Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, denominado “Irrigar para desenvolver”, implantado na região Nordeste do estado de Goiás, para realização de um manejo eficaz e eficiente da irrigação. O aplicativo calcula a lâmina de água a ser aplicada e indica o momento e o tempo de irrigação, com base nas informações agrometeorológicas de três municípios goianos – Flores de Goiás, São João D’Aliança e Formosa – para as culturas do maracujá e da manga.
A diretora da Área de Irrigação e Operações, Alessandra Rossin, acrescenta que essa plataforma busca desenvolver e implementar ferramentas para manejo de irrigação e monitoramento do impacto socioeconômico das ações de fornecimento de sistemas de irrigação pela Codevasf a agricultores localizados no nordeste goiano. “Essa tecnologia, denominada Aplicativo Irrigar para Desenvolver, será disponibilizada gratuitamente para uso no celular de cada agricultor”, complementa.
De acordo com a assessora da Área de Irrigação e Operações da Codevasf (AI), Andréa Rachel Sousa, o aplicativo Irrigar para Desenvolver vai permitir que o pequeno agricultor faça o manejo adequado da irrigação, sabendo a quantidade de água a ser utilizada, quando irrigar bem e o tempo de irrigação. “Isso significa tecnologia de ponta à disposição da agricultura familiar, contribuindo para o uso sustentável dos recursos hídricos, bem como o desenvolvimento socioeconômico, geração de renda e segurança alimentar”, acrescenta.
Irrigar para Desenvolver - O projeto já demonstrou resultados positivos no nordeste goiano, cujas ações foram iniciadas com um projeto-piloto que beneficiou 10 famílias de agricultores familiares. Os recursos foram empregados em sistemas de irrigação localizados por microaspersão para a cultura da manga e em sistema de gotejamento e espaldeira (para cultivo de espécies trepadeiras) para a cultura do maracujá.
