Enquanto a vacinação contra a covid-19 avança no Brasil e a chegada de uma quarta onda do vírus ameaça o país, algumas das cidades mais populosas de Mato Grosso optaram por não realizar o Carnaval ou ainda não têm indicativos se haverá programações locais da festividade.
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A resistência ao Carnaval nas cidades que já se posicionaram sobre a não realização da festa se concentra sobretudo no discurso de que ainda não seria o momento mais adequado para a realização do festejo.
Várzea Grande não tem perspectiva de realizar o Carnaval no próximo ano. Ao portal, o secretário de Saúde do município, Gonçalo de Barros, afirmou que se a decisão tivesse que ser tomada nesta semana o município não optaria pela festa.
Outra medida que segue fora do radar da cidade comandada por Kalil Baracat (MDB) diz respeito à suspensão do uso obrigatório de máscaras. Diferente de Cuiabá, que adotou a facultatividade da proteção em ambientes externos, em Várzea Grande o uso deverá continuar obrigatório.
Com pouco mais de 239 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cidades, Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) já informou que não terá Carnaval no próximo ano.
O secretário municipal de Saúde Vinícius Amoroso afirmou que o uso de máscaras continua sendo obrigatório e frisou que a cidade segue focada na continuidade da campanha de vacinação.
Distante 500km de Cuiabá, Sinop ainda não sinalizou se terá Carnaval, mas a prefeitura já garantiu que a festa de réveillon não será realizada. A comunicação do Executivo municipal informou que o dinheiro será reinvestido na Saúde e na Infraestrutura.
Em Tangará da Serra, a prefeitura informou que não há previsão orçamentária para a realização do Carnaval.
Ainda no grupo em que a realização da festa segue indefinida estão: Lucas do Rio Verde, onde a discussão será feita somente no próximo ano; Chapada dos Guimarães, que debaterá o tema próxima semana, e Santo Antônio do Leverger, onde o diálogo será em dezembro.
A reportagem procurou a prefeitura de Cuiabá para tratar sobre o Carnaval. Ao portal, a comunicação informou que a medida será discutida posteriormente, por conta do retorno do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
