O vice-prefeito de Cuiabá, Jose Stopa (PV), afirmou que o decreto que tornou facultativo o uso de máscara em locais abertos pode ser revogado, caso a variante Ômicron chegue a capital mato-grossense. A decisão foi tomada quando secretário de Obras estava à frente do Alencastro e começou a valer no dia 19 de novembro.
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“Quando você toma uma iniciativa como essa, baixa um decreto como esse, ele é temporário. A variante chegando em Cuiabá, obviamente que será obrigatório novamente o uso de máscara. A gente tem que entender que todas as medidas que você toma com relação à Covid podem ser temporárias, inclusive falei ontem para o prefeito, se quiser revogar a portaria que fiz do uso de máscaras, obviamente tem que fazer, porque quando o fiz ainda não tinha acontecido os casos que estão acontecendo no Brasil”, afirmou Stopa, nesta quarta-feira (1), durante coletiva de imprensa com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Em Várzea Grande, uma mulher está sendo monitorada depois de desembarcar no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, após vir da África do Sul. A medida é preventiva conforme o município, já que os testes dela deram negativo para a Covid-19. Porém, mesmo assim, foi orientado que ela faça uma quarentena de 14 dias na residência da família, com quem teve contato.
“Isso é muito rápido, você toma uma posição hoje e semana que vem pode aumentar ou abaixar os números. Na verdade, qualquer gestor tem que olhar os números. Então já quero esclarecer a todos aqui, se o prefeito for revogar a portaria que eu fiz, é normal, começou a aparecer números de uma variante não tão letal, mas extremamente agressiva no sentido de se proliferar, então a gente tem que ver os números e chegando o risco a gente tem que tomar as providencias necessárias”, acrescentou o vice-prefeito.
Casos confirmados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta terça-feira (30), a identificação de dois casos positivos da Ômicron no Brasil, variante do Sars-Cov-2, após testagem realizada pelo laboratório Albert Einstein. O casal deveria retornar à África do Sul, quando testou positivo.
Conforme recomendação da Anvisa, a Portaria Interministerial nº 660, de 27 de novembro de 2021, proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.