Uma confusão na noite do último sábado (24), na Praça Popular, em Cuiabá, terminou com o deck do Restaurante Haru destruído de forma proposital por José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin. De acordo com a Polícia Militar, ele utilizou um Volkswagen Touareg para avançar diversas vezes contra a estrutura do estabelecimento, após se envolver em um desentendimento dentro do local.
A ocorrência foi registrada por volta das 22h50. Algumas testemunhas relataram que Marllon agrediu fisicamente dois homens e uma mulher durante uma briga no interior do restaurante. Após a confusão, ele saiu, foi até o carro, que estava estacionado do outro lado da rua, e, descontrolado, dirigiu de forma intencional contra o deck, destruindo boa parte da área externa.
Durante a prática violenta, uma mulher foi atropelada e precisou ser encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Toda a cena foi registrada por câmeras de segurança e também por frequentadores que estavam no local no momento do ocorrido. Em seguida, Marllon fugiu, abandonando o veículo, com a frente destruída, na Rua Castelo Branco, ainda na capital. Até o momento, continua foragido.
O prejuízo causado ao restaurante pode ultrapassar os R$ 500 mil, segundo estimativas preliminares.
HISTÓRICO CONTURBADO
Marllon Pezzin possui um histórico extenso de envolvimento em ocorrências policiais. Em janeiro de 2024, ele dirigia um Porsche e participava de um racha com outro carro da mesma marca na Avenida Helder Cândia (Estrada da Guia), quando colidiu violentamente com um Volkswagen Fox, conduzido por Gabriel de Paula Parabas Feitosa, de 20 anos. A vítima ficou presa às ferragens e permaneceu internada em coma por cerca de 10 dias.
Além disso, Marllon também protagonizou uma confusão em uma boate da capital, onde, segundo relatos, teria agredido, perseguido e ameaçado de morte um cliente. Ele acumula mais de 10 passagens pela polícia, incluindo por violência doméstica, e foi um dos alvos da Operação Hades, deflagrada pela Polícia Civil em fevereiro de 2024. A operação investigava uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Pelos crimes cometidos no episódio do Restaurante Haru, Marllon deverá responder por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio, direção perigosa e evasão do local do crime.
