Psicóloga do colégio Isaac Newton faz aluna ficar traumatizada por sofrer bullying

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Familiares de uma adolescente de 16 anos que estuda na no Colégio Isaac Newton – CIN, acusa a psicóloga da escola, Lindalva Alves, de ter feito uma abordagem invasiva e agressiva em uma conversa com a estudante.

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De acordo com a família, a jovem relatou a sessão, afirmando que a psicóloga chegou a questionar o corpo da adolescente, perguntando se o ‘corpo fofo’ dela seria para mostrar para o pai que ela estaria comendo igual ele.

A família ainda afirmou que a adolescente também reclamou da forma com Lindalva questionou a vida dela. Ao perguntar o quanto ela achava que a vida dela fosse boa o ruim, a adolescente teria respondido que seria 40% boa e 60% ruim.

“Ela criou juízo de valor. Disse que achava que a vida da minha filha não era ruim, já que os pais estavam se esforçando para mantê-la em um colégio particular. Ela não deveria ter dado esse parecer, o papel dela seria acolher e escutar, falas desse tipo não podem ser feita a um adolescente”, reclamou.

A família ainda diz que outras adolescentes também teriam reclamado da abordagem de Lindalva. “Ela conversou com as amiguinhas dela, que também não gostaram. Eu estou muito preocupada com isso. A minha filha me contou. Mas e as outras crianças? Será que elas têm essa estrutura familiar que nós temos”.

A mãe da jovem foi até a escola reclamar da profissional. Segundo ela, durante a conversa, a psicóloga chegou a menosprezar a profissão da mãe. Em uma das falas da mãe a psicóloga a perguntou se ela era psicóloga, e ela mesma respondeu, não! A senhora é chefe de cozinha. A mãe respondeu, “Eu sou gestora pública e pós graduada em neurociência em gestão de empresas. Ela estava desmerecendo um trabalho. Independente do trabalho, ela quis dizer que eu não era psicóloga e, portanto não poderia questionar o método dela ou ter conhecimento sobre o assunto,  mesmo que eu fosse chefe de cozinha, que é um trabalho muito digno, eu poderia ter conhecimento sobre o cérebro e nossas emoções,” disse.

A psicóloga também teria dito para a adolescente, se poderia anotar na ficha que ela seria alcoólatra, já que o pai da menina e o avô tiveram com problemas com a bebida. “Ela despertou gatilhos em minha filha que não era para acontecer”.

“A minha filha chegou transtornada em casa depois dessa sessão. Um absurdo isso. Ela sabia que minha filha já está em tratamento psicoterápico e psiquiátrico, o que também foi julgado pela profissional. O mais ético seria ela não atendê-la, uma vez que se mostrou totalmente despreparada”, completou.