Adulteração de combustível ainda é um problema recorrente em Mato Grosso é preciso que o consumidor esteja atento aos sinais de que a gasolina ou o etanol que abastecem o seu veículo estão mesmo de acordo com o que determina a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em entrevista à Rádio Capital nesta terça-feira (23), o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivado de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Aldo Locatelli, comentou sobre o atual cenário do estado.
Para o presidente do Sindipetróleo, a alta taxa tributária contribui para o número de infrações cometidas por donos de postos de combustível: “Não justifica, porque é preciso antes de tudo que haja honestidade. Mas a taxa tributária é muito alta no estado. Eu já havia sugerido a outros governos para que cada dois pontos percentuais que aumentasse de arrecadação, baixasse um de imposto até que chegasse no perfil correto, só nunca foi aceito”.
Ainda segundo Locatelli, há algumas medidas que os consumidores podem adotar a fim de minimizarem os riscos de terem seus veículos abastecidos por combustível adulterado. Entre as medidas, o empresário recomenda que o consumidor avalie sempre a performance do seu carro, verificando o custo do quilômetro percorrido; abasteça em postos que possuam bandeiras reconhecidas e com isso escolher um posto de confiança, mantendo-se fiel a ele.
“Eu como presidente do sindicato recebo denúncias de colegas todos os dias. É lamentável, mas é a realidade. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) já registrou coisas realmente absurdas. Então é preciso estar atento porque o preço mais baixo pode representar prejuízo”, alerta Locatelli.
Combustível adulterado pode causar danos graves no motor e prejudicar seriamente a performance do carro. Em casos extremos pode quebrar peças caras e até fundir o motor, o que representa prejuízos ao dono do veículo. Além disso, por se tratar de um combustível contaminado, o consumo também tende a aumentar.