Ex-vereador de município de Poxoréu (a 254 km de Cuiabá), sua cidade natal, Agnaldo Santos, 48 anos, assumiu a Superintendência de Assuntos Indígenas há dois anos, com o propósito de agregar ideias e melhorar as condições de vida dos povos indígenas, com propostas que serão debatidas entre as lideranças indígenas e lideranças governamentais, assegurando a participação social dos índios, e a transparência em projetos de estudos ligados às 45 etnias e territórios indígenas em Mato Grosso.
CO Popular — Durante o ano de 2022 quantas aldeias foram visitadas e ajudadas pela superintendência?
Agnaldo Santos — Através do apoio da primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, e dos secretários-chefes da Casa Civil de Mato Grosso, Rogério Gallo e Mauro Carvalho (UB), que retornou ao cargo nesta última semana. Conseguimos atender aproximadamente quase todas as aldeias existentes no Estado, juntamente com a Fundação Nacional do Índio (Funai), sendo o órgão indigenista oficial responsável pela promoção e proteção aos direitos dos povos indígenas de todo o território nacional. Neste ano, visitamos cerca de 200 aldeias mensalmente, pois chegamos a comparecer em até 15 lugares diferentes no mesmo dia. E, em todas entregamos Kits de higienes, cestas básicas, em alguns casos chegamos a levar até óleo diesel e também com a assistência de algumas prefeituras e do Governo de Mato Grosso, realizamos entregas de estradas pavimentadas para ajudar nos deslocamentos destes cidadãos.
CO Popular — Quais são os projetos da superintendência de Assuntos Indígenas de Mato Grosso para 2023?
Agnaldo Santos — Pretendemos continuar trabalhando em parceria com a primeira-dama, Virgínia Mendes, com a Casa Civil de Mato Grosso, com as Prefeituras onde temos aldeias indígenas localizadas, assim como, a parceria com os caciques. A superintendência de Assuntos Indígenas irá continuar trabalhando com comprometimento para buscar melhoria de vida para os povos indígenas. Nesta última semana em uma reunião com alguns caciques e com os chefes da Casa Civil, no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes (UB), se comprometeu a analisar a criação da Secretaria Estadual de Povos Indígenas, que contará com orçamento próprio, para que consequentemente conseguimos oferecer cursos e ainda mais melhoria de vida aos indígenas mato-grossense, pois existem 43 etnias no Estado. O governador também afirmou que liberará um curso de formação em gestão para indígenas, na Unemat, além de determinar que seja estudado uma forma de ampliar a economia indígena. Vale ressaltar que durante todo o ano de 2022, muitas aldeias receberam apoio nas plantações indígenas, para ajudar na economia dessa população que é um dos objetivos da Superintendência.
CO Popular — Qual a maior dificuldade da superintendência indígena?
Agnaldo Santos — É falta de orçamento próprio, pois a comunidade indígena mato-grossense é carente de tudo! As dificuldades vão da falta de alimento, estudo, saúde, energia, água potável e moradia, coisas que são necessidades básicas para a manutenção da vida, já que sem o provimento dessas necessidades essenciais, nenhum outro fará sentido, visto que a ausência deles coloca a vida em risco. Mas, através do governador Mauro Mendes e de sua esposa, este ano conseguimos suprir muitas dificuldades.
CO Popular — Com a renovação do mandado de Mauro Mendes, como funcionará a superintendência?
Agnaldo Santos — Acredito que possa avaliar a gestão de Mauro Mendes como nota mil, não é nem dez! Por que é um gestor que comando em pró da melhoria social da população mato-grossense, e por esta a 25 anos na vida política posso afirmar que nunca vi um Governo no estado de Mato Grosso ter tanta preocupação com a comunidade indígena como essa gestão. Gostaria de dar parabéns ao governador Mauro Mendes e a toda sua equipe que durante esses quatro anos trabalhou por um Mato Grosso melhor. Tenho certeza que o continuará buscando melhorar ainda mais o nosso Estado.