Wellington Fagundes foi reeleito para o Senado por Mato Grosso com 825.229 dos votos, 63,54% dos votos válidos. Natural de Rondonópolis, Wellington Antônio Fagundes iniciar seu segundo mandato no Senado, como representante de Mato Grosso, em fevereiro de 2023. Antes de se tornar senador pela primeira vez, em 2015, Wellington Fagundes foi deputado federal por seis mandatos consecutivos. Em entrevista ao Jornal Centro-Oeste Popular ele fala sobre sua reeleição, metas, segundo turno entre outros assuntos.
CO Popular- O senhor acredita que o presidente Jair Bolsonaro sairá vitorioso no dia 30 de outubro?
Wellington Fagundes- A disputa deve ser acirrada, mas o presidente Bolsonaro sairá vencedor. Elegeu a maior bancada de deputados federais e senadores. Todos eles devem agora trabalhar num só sentido, que é a reeleição de Bolsonaro, o que dará muita força à campanha. Além disso, o presidente ampliou o número de votos de uma eleição para outra, mostrando que ganhou apoio popular nesses quatro anos de mandato.
CO Popular- Qual estratégia deve ser adotada pelo presidente para conquistar o voto dos
eleitores?
Wellington Fagundes -Mostrar os resultados de seu mandato. Temos aí o Auxílio Brasil, que hoje beneficia 21 milhões de pessoas. O país está retomando o crescimento econômico, controlando a inflação e gerando novos empregos. Só em Mato Grosso, foram 20 mil famílias beneficiadas com a casa própria. O Brasil foi o país que mais vacinou contra a covid-19 e o governo Bolsonaro promoveu a maior transferência de recursos para os municípios brasileiros. Também podemos citar os investimentos em infraestrutura, como a retomada do modal ferroviário, que vai impulsionar o
desenvolvimento do Brasil. Enfim, há obras em todas as áreas e isso precisa ser mostrado.
CO Popular- Senador, a que o senhor atribui sua reeleição?
Wellington Fagundes- Ao reconhecimento do meu trabalho em todos os setores e em todos os municípios de Mato Grosso. Sempre tenho dito que o voto é uma confiança que o eleitor deposita no político e a melhor forma de retribuir essa confiança, é com muito trabalho. Durante o meu mandato de senador, consegui viabilizar recursos que chegam a quase R$ 15 bilhões, beneficiando a todos os municípios. Também tenho que citar a parceria com o governador Mauro Mendes e o presidente Bolsonaro, que resultou em inúmeros benefícios para o Estado.
CO Popular- Qual a prioridade agora no Congresso Nacional
Wellington Fagundes- Continuar trabalhando muito, priorizando investimentos em infraestrutura e educação. Mato Grosso é um Estado em construção, que cresce em ritmo acelerado e a infraestrutura precisa acompanhar esse crescimento sob pena de se transformar em obstáculo. E na área de educação, é preciso sempre investimentos pesados para garantir qualificação e oportunidades para os nossos jovens.
CO Popular- O PL, na opinião do senhor, teve sucesso nas urnas?
Wellington Fagundes- Sem dúvida. Fizemos quatro deputados federais. Isso é metade da bancada de Mato Grosso. O PL é hoje o maior partido na Câmara Federal e o maior partido no Senado. Temos o presidente da República disputando um segundo turno. Elegemos o governador do Rio de Janeiro e outros dois estão disputando o segundo turno. Então, é evidente que o partido teve sucesso nas urnas e muito disso se deve ao Bolsonaro e sua força junto ao eleitorado.
CO Popular- Embora ainda seja cedo, mas já podemos dizer que a reeleição com ampla margem de votos já o credencia para uma futura candidatura ao governo do estado?
Wellington Fagundes- Você disse bem. É muito cedo. Nesta campanha, muita gente tentou me convencer a disputar o governo. Mas meu foco sempre foi continuar no Senado. E agora reeleito, continuo focado em fazer um bom mandato, em retribuir a confiança do eleitor.
CO Popular- Em caso de uma vitória do presidente Lula, qual o posicionamento do senhor no Congresso Nacional?
Wellington Fagundes- Eu não acredito que isso irá acontecer, mas se for o resultado deste segundo turno, vou continuar trabalhando por Mato Grosso como sempre fiz, independentemente de quem é o presidente da República. O Brasil precisa reconhecer a importância do nosso estado para o desenvolvimento do país e voltar os olhos para esta região, que ainda requer muita atenção em termos de investimento. É assim que vou continuar atuando.
