Só nos primeiros sete meses deste ano, de janeiro a julho, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 1.341 acidentes de trânsito com vítimas que necessitaram de atendimento em Mato Grosso. São atendidos pelo Samu do Estado os municípios de Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Poconé, Várzea Grande, Juína, Confresa, Colniza, Aripuanã, Brasnorte e Cotriguaçu. Só a capital registrou 41,5% das ocorrências. Entre as avenidas com mais registros estão a Miguel Sutil e a Fernando Corrêa.
Com 114 notificações, de janeiro a julho, a Miguel Sutil, avenida que contorna boa parte de Cuiabá, e vai da Ponte Nova até o bairro Dom Aquino, é a primeira colocada no levantamento. Em seguida, com 112 ocorrências, vem a Fernando Corrêa da Costa, que interliga os bairros do Coxipó ao Centro da cidade.
Também aparecem na lista a Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), com 93; a Avenida dos Trabalhadores, com 78; a Avenida das Torres, com 63; a Dr. Meirelles, com 50; e a Carmindo de Campos, com 48. Já em Várzea Grande, a avenida com mais registros de acidentes é a Filinto Müller. Depois aparece a avenida da FEB com 62 ocorrências, e, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá, que trabalha em cooperação com Várzea Grande na região, parte dos acidentes é resultado dos trilhos abandonados do VLT.
Na lista de avenidas com trânsito mais perigoso em Várzea Grande estão também a Avenida Júlio Campos, 31 de Março, Alzira Santana, Couto Magalhães e Ulisses Pompeu de Campos. De todos os acidentes registrados, 40 resultaram em mortes no local e as principais vítimas são motociclistas. Segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em 2018, 52% dos acidentes envolveram motocicletas.
Em Cuiabá, nos sete primeiros meses do ano passado foram registradas 1.326 internações por acidente no SUS. Deste número, aproximadamente 80% das internações foram no Pronto-Socorro do município, o que gerou um custo de R$ 1 milhão em procedimentos hospitalares.