Segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Saúde, os casos de dengue aumentaram 37,6% em um no estado de Mato Grosso. Em 2018, até o mês de agosto, foram registrados 6178 casos. No mesmo período deste ano 8503 ocorrências já foram identificadas. Três casos de óbitos já foram confirmados esse ano no estado e três seguem sob investigação.
Assim como a dengue, a picada do mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da zika, que pode causar, entre outros sintomas, dores locais, irritação na pele, vermelhidão nos olhos ou vômito, e da chikungunya, que causa dores de intensidade mais forte e que podem se manter por vários meses. A ocorrência das doenças também fizeram parte do levantamento. Mato Grosso faz parte dos únicos cinco estados do país que tiveram queda no registro de casos de zika.
De janeiro a agosto de 2018, foram contabilizados 551 casos, enquanto no mesmo período de 2019, foram 215. Uma queda de 61%. Em 2018, a incidência era de 16 casos para cada 100 mil habitantes. O número caiu para 6,2 em 2019. Em relação à chikungunya, Mato Grosso teve o maior índice de queda do país, 96,5%. O estado viveu um surto no ano passado, com mais de 18 mil casos. No mesmo período de 2019 foram registrados apenas 457. Não houve durante os dois anos nenhum óbito em decorrência da doença. Quadro Nacional O quadro mato-grossense se apresenta melhor que o cenário nacional em relação à ocorrência das doenças.
O país, em média, registrou um aumento de 599,5% em suspeita de casos de dengue. O índice é alavancado por estados como Sergipe, que teve um aumento de quase 3000%. Em relação à zika e à chikungunya, os aumentos nas taxas nacionais foram de 47,1% e 44,2%, respectivamente.