A Fiagril assinou um termo de parceria para o desenvolvimento do projeto de Olho no Óleo, que visa proporcionar a destinação correta do óleo de cozinha usado no município de Lucas do Rio Verde (334 km de Cuiabá). A proposta é permitir que o material coletado e que é altamente poluente, seja transformado em biodiesel na fábrica da empresa no município, tornando-se assim uma fonte de energia sustentável.
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O projeto está sendo idealizado em parceria com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e a Associação dos Coletores de Materiais Recicláveis (Acorlucas). O primeiro ponto de coleta será no Ecoponto, localizado na Avenida da Fé, bairro Tessele Júnior, onde uma equipe já está trabalhando para auxiliar no armazenamento desses materiais.
De acordo com o CEO da Fiagril, Henrique Mazzardo, a parceria beneficia o meio ambiente e vai ao encontro do propósito da Fiagril. “É um projeto que promove uma encomia sustentável, beneficiando o ecossistema, os trabalhadores da Acorlucas e toda a comunidade, o que está ligado diretamente ao nosso propósito de transformar vidas conectando a produção sustentável com o mundo”.
Recentemente, a Fiagril aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que mobiliza a comunidade empresarial internacional na adoção de valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A parceria no projeto De Olho no Óleo também faz parte das ações que a companhia vem adotando seguindo os preceitos do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Como incentivo, a associação irá receber até R$ 2 por litro de óleo coletado. “Será um benefício grande para nós que já trabalhamos na reciclagem do Ecoponto. Ficamos muito felizes”, comemorou o presidente da Acorlucas, Rosivaldo Cruz.
Cada litro de óleo usado tem capacidade de poluir até 20 mil litros d’água e por isso a importância de dar destinação correta. Uma vez que esse material é jogado em pias, ralos e vãos sanitários, pode causar o entupimento das tubulações. Se descartado em rios e lagos, cria uma fina camada na superfície, que impede a oxigenação dos lençóis freáticos.
Para contribuir com a ação, o munícipe deverá esperar o óleo a ser descartado esfriar e armazená-lo em uma garrafa pet, para então depois leva-lo ao ponto de coleta. “A princípio o trabalho será no Ecoponto, mas estamos estruturando o projeto para atuar com outros pontos de coleta na cidade”, finalizou a secretária de Meio Ambiente, Suzana Romancini.
Como funciona o processo?
• Entregue seu óleo usado armazenado em garrafas do tipo pet, que serão colocadas em “bombonas”, um tipo de tonel plástico.
• Depois de cheios, os recipientes serão retirados por um caminhão. O óleo coletado será transportado por uma empresa especializada.
• Ao chegar na fábrica, o resíduo, antes sem serventia, se transforma em biocombustível, deixando de ser um agente poluente.