A Unidade de Vigilância e Zoonose (UVZ) de Rondonópolis (214 km de Cuiabá) enfrenta um problema de infestação de pombos na cidade. Diariamente, a unidade recebe mais de 30 ligações por dia com reclamações sobre este tipo de ave, que é vetor de diversas doenças, como a criptococose – que é uma infecção pulmonar que pode causar a morte.
Diante da situação, a Prefeitura de Rondonópolis iniciou um projeto de controle populacional da espécie por meio de uma força tarefa integrada entre as secretarias de Meio Ambiente e Saúde, a UVZ, biólogos e médicos veterinários.
As instâncias envolvidas no combate aos pombos analisam um relatório que será encaminhado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), no qual constam um compilado das chamadas, relatos de moradores e diversas outras informações que serão utilizadas na formulação de um plano de ação.
“São necessárias diversas medidas em conjunto, de curto, médio e longo prazo para controle da superpopulação, por isso o relatório é de suma importância, uma vez que a Sema precisa dar aval para que a Prefeitura possa realizar algumas ações”, apontou o Executivo municipal.
Doenças de pombos
Segundo informações do Ministério da Saúde, além da criptococose, os pombos também podem ser vetores de doenças como a salmonelose, histoplasmose, ornitose e meningite.
Estas enfermidades podem ser transmitidas por meio de fungos ou bactérias presentes nas fezes desse tipo de ave que, dentre diversas formas, podem chegas à população por meio de alimentos contaminados.