O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Misael Galvão, deixa o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e se filia ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), presidido pelo ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo e do deputado federal Emanuelzinho, em 14 de novembro. “Meu projeto é ser candidato à reeleição. Agradeço a lembrança do meu nome como candidato a vice-prefeito se o prefeito Emanuel Pinheiro for candidato. Ele ainda não decidiu, embora, respaldado para ir à reeleição”, garantiu o persidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá.
Galvão, diz que o vereador Adevair Cabral (PSDB) também vai para o PTB . “Já contamos como certo a filiação dele ao PTB. Devemos eleger pelo menos 4 candidatos a vereador nas eleições em 2020”, garantiu o vereador em entrevsita ao jornalista Antero Paes de Barros na rádio Capital.
CPI do Paletó
Para o presidente da Câmara de Cuiabá, não há omissão dos vereadores em relação à investigação do suposto recebimento de propina pelo prefeito Emanuel Pinheiro, em agosto de 2014, quando era deputado estadual, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), retomada pela Casa, a chamada CPI do Paletó. “O posicionamento dos vereadores não deve sofrer com consequências negativas nas eleições municipais. O que vai mandar no projeto eleitoral é o resultado do mandato”, constatou Galvão.
Carros e Celulares
Criticado em função da decisão de fornecer veículos e telefones para vereadores na Câmara de Cuiabá, o presidente da Casa, vereador Misael Galvão diz que a medida oferece ferramentas de trabalho para os gabinetes.
“O carro não é para o vereador, é uma ferramenta de trabalho para os assessores externos do gabinete na zona rural e nos bairros. E, o aparelho celular é para o trabalho dos gabinetes, principalmente, agora que estamos implantando os aplicativos, eliminando papel, com tudo digitalizado. Hoje um aparelho celular tem várias ferramentas para serem utilizadas neste mundo rápido da internet, pensando na população que precisa de resultados mais rápidos da Câmara”, assegurou o presidente da Casa. Segundo ele, os documentos estão sendo digitalizados e vão ser acompanhados via on line.
Segundo Galvão, foram alugados 36 veículos, por meio de licitação. O custo será de até R$ 775 mil por ano. Os carros licitados têm GPS para a emissão de relatórios para a prestação de contas da utilização.