Na última semana os sojicultores de Mato Grosso deram início a semeadura da oleaginosa no Estado. Contudo, devido aos atrasos nas chuvas, o ritmo está abaixo da média dos últimos cinco anos e, até o momento, grande parte das áreas que já receberam os grãos são compostas por lavouras irrigadas.
Até então, apenas 27,2 mil hectares da área reservada para a safra 19/20 de soja receberam a semeadura. Neste mesmo período da safra 18/19, os trabalhos nos campos já haviam alcançado 79,5 mil hectares do espaço reservado para o plantio.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que no ano passado as condições climáticas eram favoráveis ao avanço da semeadura. Mas que no momento atual, grande parte dos produtores está aguardando melhores condições para iniciar os trabalhos de campo, uma vez que os atrasos nas precipitações podem dificultar a germinação e o desenvolvimento da oleaginosa.
O Instituto pede ainda cautela para o produtor, “visto que esta é uma das safras com os maiores custos da história”, destaca.
Para esta safra, a previsão é de que mais de 9,7 mi hectares sejam cultivados com a oleaginosa, aumento de 0,59% em relação a safra anterior. Ainda, segundo Imea, o custo desta safra é o maior da história. Para produzir um hectare o sojicultor deverá investir mais de R$ 3,9 mil.