A partir da próxima segunda-feira (19) haverá mudanças no horário de atendimento de órgãos da Prefeitura de Sinop (a 503 km de Cuiabá), para gerar economia. A decisão faz parte do pacote de cortes de despesas para auxiliar no equilíbrio financeiro e no pagamento de dívidas da prefeitura.
As dívidas da prefeitura estão em torno de R$ 53 milhões, em precatórios - ações judiciais trabalhistas - , que se arrastam há mais de 10 anos. Os pagamentos devem ser feitos em 2020. Neste ano, já foram pagos R$ 12 milhões em ações e no ano passado, R$ 5 milhões.
Com o decreto, o funcionamento será das 7h às 13h. Até então o horário era de 7h às 11h e depois das 13h às 15h.
Com essa redução no período de atendimento, o município afirma que, consequentemente, irá gerar economia com o combustível dos veículos oficiais, no consumo de energia elétrica, devido à diminuição do uso de ar-condicionado, e até mesmo de gastos com café.
Também está previsto horário específico para ligações telefônicas.
Já em relação a serviços essenciais, como aeroporto, cemitério, postos de saúde e Centro de Referência de Assistência Social (Cras), a mudança dos horários para esses atendimentos ainda será avaliada.
Alternativas
Para incrementar a receita, a prefeitura encaminhou em agosto deste ano um projeto à Câmara de Vereadores que prevê a venda de terrenos públicos do município. No entanto, de acordo com a prefeitura, o dinheiro dos terrenos não poderá ser usar para o pagamento dessa dívida, porque é proibido em lei.
No entanto, depois de muita discussão sobre a venda de parte da área onde fica o estádio Gigante do Norte, a Prefeitura de Sinop resolveu fazer alteração no projeto que já passou pela Câmara de Vereadores e que, inclusive, foi discutido em uma audiência pública realizada na semana passada.
Inicialmente, só parte da área, cerca de 30% seria comercializada e no restante a ideia é construir um novo estádio em formato de arena, já que a atual estrutura é precária.
O projeto com as mudanças solicitadas pelos vereadores e pela população já voltou para a Câmara e deve ser votado nas próximas sessões. (Com informações G1)