11 de Outubro de 2024

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GERAL Quarta-feira, 03 de Julho de 2024, 08:57 - A | A

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SAÚDE DA MULHER

Sesp expande projeto de saúde ginecológica para mulheres privadas de liberdade em MT

Reeducandas das seis unidades prisionais femininas estão sendo atendidas por meio do “Mãos Amigas”

Redação

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) expandiu a assistência médica de mulheres privadas de liberdade e realizou 142 atendimentos ginecológicos nas seis unidades penitenciárias femininas de Mato Grosso, pelo projeto “Mãos Amigas”.

O “Mãos Amigas”, implementado na segunda quinzena de maio, foi criado pela Coordenadoria de Saúde Penitenciária, com o intuito de ampliar os serviços de saúde, considerando que o confinamento pode aumentar a vulnerabilidade da saúde da mulher, incluindo as doenças ginecológicas.

O projeto teve início na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, e agora oferece atendimentos presenciais e online nas Cadeias Públicas Femininas de Cáceres (225 km de Cuiabá), Colíder (650 km de Cuiabá), Nortelândia (253 km de Cuiabá), Nova Xavantina (645 km de Cuiabá) e de Rondonópolis (212 km de Cuiabá), além da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na capital.

A médica responsável pelos atendimentos, Isabella Garcia Alves, detalhou que já realizou 20 atendimentos presenciais na Cadeia Pública Feminina de Nortelândia, e 122 de forma online nas outras unidades, com o auxílio da equipe de enfermagem e de policiais penais das unidades, além de parcerias com unidades básicas de saúde dos municípios.

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Para a médica, a teleconsulta é um recurso tecnológico capaz de atender um número maior de pacientes e menciona o planejamento de promover uma agenda mensal de atendimentos presenciais em todas as seis cadeias femininas incluídas no projeto.

"Esse projeto impacta diretamente a qualidade da saúde das pessoas privadas de liberdade, já que através da telemedicina conseguimos atender às demandas de todo Estado de Mato Grosso", afirmou.

A enfermeira da Coordenadoria de Saúde Penitenciária, Luma Natalia Barbosa, ressaltou que o objetivo é atender todas as mulheres privadas de liberdade, principalmente oferecendo exames preventivos.

“A maior importância está na realização de exames preventivos, pois a detecção precoce do câncer de colo de útero aumenta as chances de cura. Além disso, a otimização do atendimento por uma profissional médica especializada é fundamental, pois os encaminhamentos via regulação costumam demorar e a distância física dos municípios exige deslocamento. Com o atendimento online, esse processo é otimizado", pontuou.

O projeto também prevê ações de mutirão para a realização de exames de rastreamento do câncer de colo de útero e mama, além de palestras destinadas a ampliar o conhecimento sobre a saúde da mulher e abordar questões específicas das mulheres privadas de liberdade.

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