11 de Novembro de 2024

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POLICIA Quarta-feira, 07 de Agosto de 2019, 09:09 - A | A

Quarta-feira, 07 de Agosto de 2019, 09h:09 - A | A

BRECHAS DA LEI

Com passagens, ladrão de banco estava sem tornozeleira em Cuiabá

Folha Max

Mario Anderson e Silva Diasseu, de 34 anos, um dos presos suspeitos de participar na explosão de caixa eletrônicos da Caixa Econômica Federal, nesta terça-feira (6), fazia uso de tornozeleira, mas teve a dispensa do uso do aparelho em 2015. A Polícia Militar realizou as prisões de Paulo Sergio dos Santos Florêncio, vulgo “porcão”, de 26 anos; Lucas Pereira Placido, de 23 anos e de Mario, momento após o ataque. 

Mario foi localizado no bairro Centro América e alegou que estaria indo fazer compras, no entanto foi levado detido. De acordo com Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) Mário foi monitorado eletronicamente por tornozeleira até 2015, condição da qual foi liberado pela justiça após entrar no regime aberto.“Os demais, Lucas Pereira Plácido e Paulo Sérgio Florêncio, não passaram pelo sistema de monitoramento eletrônico”, informou ao Folhamax.

 

Além do envolvimento na explosão, o suspeito Mario tem passagem pelo Sistema Penitenciário por tráfico e porte ilegal de armas. Imagens do circuito interno de segurança flagraram toda a ação dos bandidos que explodiram a agência da Caixa Econômica Federal, no bairro Morada do Ouro em Cuiabá, na madrugada desta terça-feira (6). 

As imagens impressionam devido ao ‘modus operandis’ dos criminosos e registra o momento exato da explosão, além da prisão de parte do bando envolvido. O vídeo mostra quando dois suspeitos entram no banco com uma barra de ferro e artefatos explosivos. 

Eles quebram parte do caixa eletrônico e instalam a bomba em frente ao caixa. A dupla corre para se proteger do impacto da explosão, quando uma fumaça branca é acionada. 

No vídeo é possível ver que por poucos segundos, um dos bandidos quase é atingido pela explosão. Passado alguns momentos, a dupla retorna ao local, mas é surpreendida pela Polícia Militar.

Armados, eles tentam fugir, mas um deles é capturado ainda na agência. Já o comparsa é pego escondido numa lixeira num condomínio.

Todos foram encaminhados para a Polícia Federal, que ficará responsável pelas investigações.

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