08 de Dezembro de 2024

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POLICIA Quinta-feira, 11 de Novembro de 2021, 11:26 - A | A

Quinta-feira, 11 de Novembro de 2021, 11h:26 - A | A

POLÍCIA CIVIL

Investigação da Operação Bereu prossegue para identificar outros integrantes de organização criminosa

Redação

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), segue agora para a segunda parte das investigações decorrentes da Operação Bereu, deflagrada em Cuiabá, e vai apurar a participação de outros integrantes na organização criminosa, liderada por um preso da maior penitenciária do estado. 

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Dos 25 mandados de prisões preventivas, 19 foram cumpridos nesta quarta-feira (10.11) em Cuiabá e Várzea Grande, além de outras 27 ordens de busca e apreensão. 

Os alvos investigados pela GCCO integram uma organização criminosa que agia na região do bairro Tijucal, em Cuiabá, exigindo o pagamento de taxas a moradores daquela região para que estes fossem 'protegidos', além de taxas cobradas para que “bocas de fumo” pudessem funcionar no bairro. 

Durante o cumprimento das ordens judiciais efetuadas por 108 policiais civis foram apreendidos um veículo, arma, ouro, aparelhos celulares, entorpecentes e R$ 4 mil em espécie. 


O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, destaca que os integrantes da organização agiam também no achaque a empresários do bairro Tijucal. Mesmo detido, um preso da PCE emitia ordens, por meio de cartas (
conhecidas no meio prisional como 'bereu') para que integrantes da organização agissem nas ruas sob seu comando. “A operação teve um resultado bastante positivo e agora partimos para a segunda fase, que é identificar outros possíveis integrantes dessa organização”, afirmou Vitor Hugo.O inquérito instaurado pela Polícia Civil comprovou, até o momento, que pelo menos 20 pessoas foram cadastradas para participarem da organização criminosa no Tijucal e destas pessoas eram cobradas taxas para integrar o grupo. 

O delegado Gustavo Belão, que conduz a investigação, pontua que dois criminosos foram identificados como os braços diretos do líder do grupo. “Após analisar cartas interceptadas pela GCCO, foram identificadas a exigência da cobrança de taxas a integrantes do grupo criminoso. Em caso de inadimplência, eram aplicadas sanções, como agressões físicas, conhecidos como 'salves', crime de tortura”, esclareceu o delegado. 

As cartas demonstraram ainda que o tráfico de drogas no Tijucal era dominado por esse grupo, com a cobrança de pagamentos para que o comércio de entorpecente pudesse funcionar, sendo que a droga era fornecida pela própria organização criminosa, acrescentou Belão. 

A operação contou com a participação das equipes da GCCO e de outras unidades da Diretoria de Atividades Especiais (GOE, Polinter, DRE, Defaz, Dema e Deccor), além da Diretoria Metropolitana (delegacias das regionais de Cuiabá e de Várzea Grande) e apoio das Diretorias de Inteligência e de Execuções Estratégicas da Polícia Civil e da Secretaria Adjunta do Sistema Penitenciário.

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