O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia e tornou réus o bicheiro João Arcanjo Ribeiro, seu genro Giovanni Zem e mais 12 pessoas. A decisão também manteve as prisões preventivas decretadas durante a Operação Mantus.
Conforme processo, Arcanjo Ribeiro e Giovanni Zem chefiavam organização criminosa denominada Colibri. Os envolvidos vão responder por organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.
Além dos dois, apontados como líderes da organização Colibri, também foram denunciados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.
Jorge Tadeu explicou em sua decisão, datada do dia 4 de julho, que a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) satisfaz os requisitos legais, “vez que amparada em indícios de autoria materialidade”.
Para manter as prisões, o magistrado levou em conta fatos considerados graves. “Os elementos informativos coletados apontam que organização criminosa identificada como Colibri se vale de práticas violentas, como extorsão mediante sequestro e ameaças”.
O juiz lembrou ainda de produtos apreendidos. “Em relação ao acusado João Arcanjo Ribeiro, nota-se que foram apreendidos em seu quarto, bem assim na sala em que desempenhava sua atividade lícita, na Empresa Estacione, grande valor monetário, em espécie, cuja origem deverá ser auferida no curso da instrução processual”.
O juiz salientou que examinara o perdimento dos bens apreendidos quando da sentença do processo