A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) revogou nesta quarta-feira (18.09) a prisão domiciliar imposta a uma mulher acusada de integrar organização criminosa que lideravam esquemas do jogo do bicho em Mato Grosso.
A decisão beneficia Adrielli Marques que foi detida em 29 de maio deste durante a Operação Mantus, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Mas, que teve sua prisão convertida para domiciliar.
Nas investigações, ele é apontada como suposta integrante da empresa Ello/FMC de propriedade do empresário Frederico Muller Coutinho e que “brigava” com a empresa Colibri de propriedade de João Arcanjo Ribeiro pelo controle do jogo do bicho no Estado.
A defesa dela ingressou com Habeas Corpus requerendo a revogação da prisão domiciliar e desta forma que a mesma possa responder a ação em liberdade ou a substituição por outra medida cautelar.
Na sessão de hoje, na Segunda Câmara Criminal, o relator do processo, desembargador Rui Ramos, acolheu pedido e revogou a prisão domiciliar e concessão de liberdade.
Além disso, o magistrado confirmou liminar que concedeu revogação da prisão de Glaison Roberto Almeida da Cruz, apontado como gerente da empresa Ello/FMC em Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá).
Porém, na sua decisão, Rui Ramos determinou que ambos terão que cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com testemunhas e demais réus do caso, bem como a entrega de passaporte.