A Polícia Civil de Mato Grosso incinerou nesta quarta-feira (11) cerca de 2,4 toneladas de drogas apreendidas em Cuiabá e Várzea Grande. A incineração ocorreu no forno de uma empresa localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá. No total foram queimadas 2,2 toneladas de maconha, 159 quilos de cocaína e 42 quilos de outros tipos de entorpecentes, como drogas sintéticas e anabolizantes.
O delegado titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, informou que a incineração está prevista na lei de drogas, sendo um ato formal com a presença de representantes de várias instituições e autoridades. “Existe todo um cuidado nesse procedimento. Um grande aparato de policiais na escolta, em razão da grande quantidade. Esse volume de entorpecentes é fruto do trabalho da Delegacia, não somente das apreensões que realizamos aqui, mas de outras unidades e da Polícia Militar, que são levadas aos plantões, ou do sistema penitenciário”, explicou o delegado.
O governador Mauro Mendes, que acompanhou a incineração, cobrou mais rigidez na legislação referente ao tráfico de drogas. “Essas duas toneladas de drogas são da baixada cuiabana e não está nesta conta o que é apreendido na fronteira, um número ainda maior. Espero que algum dia os nossos legisladores possam fazer revisão das legislações, estabelecendo penas mais duras, caso contrário vamos ficar enxugando gelo”, afirmou Mendes.
Procedimentos A droga destruída deu origem a cerca de 600 procedimentos na Delegacia, entre inquéritos policiais, termos circunstanciados de ocorrência, instaurados pela DRE, e flagrantes dos plantões convertidos em inquéritos na Especializada. O ato de incineração contou com a participação da Politec, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, OAB-MT, Ministério Público Estadual, Vara Criminal de Entorpecentes, Vigilância Sanitária.