26 de Março de 2025

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POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Novembro de 2020, 09:49 - A | A

Sexta-feira, 27 de Novembro de 2020, 09h:49 - A | A

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Abílio rebate acusações sobre madrasta que seria fantasma na AL

MIDIA NEWS

Candidato a prefeito de Cuiabá, o vereador Abílio Júnior (Podemos) realizou uma live em sua página no Facebook, nesta quinta-feira (26), para esclarecer acusações que classificou como “fake news”.

 

Ao lado de seu vice Felipe Wellaton (Cidadania), Abílio comentou casos como o de sua madrasta Damaris Christiane Rastelli, que seria uma servidora “fantasma” na Assembleia Legislativa.

 

Ainda falou sobre a suposta contratação do marqueteiro Antero Paes de Barros para o segundo turno, e a “compra” do apoio da candidata derrotada Gisela Simona (Pros).

 

"Não compartilhe mentiras. Quem compartilha fake news é cumplice. Quem compartilha verdade está ajudando a esclarecer a verdade”, disse o candidato.

 

Conforme Abílio, a nomeação de sua madrasta como servidora comissionada na Assembleia Legislativa ocorreu em 2014, período anterior à sua posse como vereador, que ocorreu apenas em 2017. Assim, descartou qualquer influência política na nomeação.

 

“Minha madrasta trabalha na Assembleia desde 2014. Não tinha como eu indicá-la para trabalhar lá. Tem 15 anos que eu não moro com meus pais, desde quando me casei”, esclareceu.

 

Ele também negou a contratação do marqueteiro Antero – conhecido por conduzir campanhas políticas em Mato Grosso.

 

Segundo Abílio, Wellaton é um amigo pessoal de Antero e por vezes ligou para ele para pedir conselhos, mas não houve a contratação.

 

“O ‘marqueteiro’ da campanha é Felipe Wellaton e Abílio. Eles [chapa adversária] gastam R$ 1 milhão, e veem a gente como ‘esses garotos jovens’, e acham que não conseguimos fazer uma campanha vitoriosa como essa. O Antero é amigo do Wellaton, e o Antero dava uma dica, sugeria uma proposta”, contou. 

 

Apoio de Gisela

 

Outra acusação rebatida por Abílio é uma suposta “compra” do apoio de Gisela Simona. Segundo Abílio, há notícias segundo as quais ele ofereceu R$ 5 milhões e uma secretaria para a candidata derrotada.

 

“Um absurdo. Fala-se tanto de direito a mulher, e não respeitam a decisão que a Gisela tomou. Ela não tem direito de fazer o que quiser? [...] Não houve nenhum tipo de negociação. Nós apresentamos uma proposta para Cuiabá, e ela aceitou. Viu que nossas propostas se somavam para uma cidade melhor”, disse Abílio.

 

Depoimento na Delegacia da Mulher

 

O candidato também falou também de sua convocação para depor na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá sobre acusações registradas em boletins de ocorrências por servidoras da Secretaria Municipal da Mulher.

 

O caso remete a uma ação de fiscalização que Abílio realizou na Secretaria. Para ele, a convocação em meio a campanha eleitoral abre suspeita sobre o uso da máquina pública por parte de seu adversário, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

“Não houve intenção de me ouvir, eles queriam armar um circo. O uso errado do serviço publico e da Delegacia da Mulher. Pedimos que os nossos advogados não permitam o uso da Delegacia da Mulher para fim político. Não vou admitir que tentem jogar meu nome na lama, tentando me rebaixar ao nível do meu adversário, corrupto”, disse.

 

A defesa de Abílio ainda na tarde de ontem conseguiu remarcar o depoimento para depois da eleição, que ocorre neste domingo (29).

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