Os vereadores da Câmara de Cuiabá arquivaram dois novos pedidos para a abertura de Comissão Processante para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por quebra de decoro e crime de responsabilidade.
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As votações ocorreram na sessão ordinária que teve início na manhã desta terça-feira (30).
O primeiro pedido analisado pelos parlamentares foi proposto pelo vereador de oposição Dilemário Alencar (Podemos).
Por ser autor do requerimento, Dilemário foi impedido de votar, sendo convocado o primeiro suplente, Rafael Ranalli (Podemos), que não pode comparecer. Em sua ausência, foi chamado o segundo suplente, Renato Mota (Podemos), que participou da votação.
Oito parlamentares votaram a favor da abertura do processo de impeachment: o suplente Renato Mota e os vereadores Diego Guimarães e Tenente Coronel Marcos Paccola, ambos do Cidadania; Michelly Alencar (DEM); Edna Sampaio (PT); Eduardo Magalhães (Republicanos); Pastor Jeferson (PSD); e Sargento Joelson (SD).
O presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB) não vota, conforme o regimento interno.
Na sequência, foi apreciado o pedido de abertura de comissão processante protocolado pela vereadora Edna Sampaio. Ele também foi enterrado, dessa vez por 14 votos a 10.
Votaram favoráveis à abertura, além dos parlamentares do pedido anterior, os vereadores Demilson Nogueira (PP) e Sargento Vidal (Pros).
Discussão
Revoltado com o resultado, Dilemário apontou a necessidade da investigação por parte do legislativo e supostos atos de corrupção na gestão Pinheiro. "A corrupção mata. Mais uma vez essa Câmara não fez o dever de casa, e não instalou a comissão para investigar o prefeito mais corrupto da história de Cuiabá", disse.
Veja a sessão: