16 de Julho de 2025

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POLÍTICA Terça-feira, 27 de Agosto de 2019, 14:38 - A | A

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A SAGA CONTINUA

Comissão do governo federal verifica viabilidade do VLT e visita área onde vagões estão parados desde 2013

G1

A comissão do governo de Mato Grosso com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana visitou, na segunda-feira (26), a área onde os vagões do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) estão guardados em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. A ideia é estudar a viabilidade e solução para a continuidade das obras do modal.

O metrô de superfície era previsto para começar a rodar na Copa do Mundo de 2014 e está com as obras paradas desde aquele ano.

As obras já consumiram R$ 1,066 bilhão dos cofres públicos e ainda não saiu do papel.

 
Obras estão paradas desde 2014 — Foto: TVCA/Reprodução

Obras estão paradas desde 2014 — Foto: TVCA/Reprodução

Essa é a primeira reunião do grupo formado por representantes da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra-MT), Caixa Econômica Federal e da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana.

Na primeira fase dos trabalhos, eles vão fazer um diagnóstico da situação jurídica e operacional. O grupo de trabalho também quer saber como estão as condições dos equipamentos já adquiridos e até onde as obras avançaram.

Um dos pontos a serem discutidos é de onde viria o recurso que falta para concluir a obra e de quanto seria a tarifa cobrada.

 
Obra do VLT está parada desde dezembro de 2014 — Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Obra do VLT está parada desde dezembro de 2014 — Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

 

VLT

O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, e até a presente data não foi terminado.

Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado era o BRT (Bus Rapid Transit), com o custo de R$ 400 milhões a época.

Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.

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