A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa deve receber o relatório final contendo as informações de trabalho até o dia 30 de novembro, com possibilidades da data ser antecipada caso os órgãos responsáveis pelos dados consigam as respostas mais rápidas.
A declaração foi dada pelo presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso (Ager-MT), Luis Alberto Nespolo, durante a reunião ordinária da CPI realizada hoje (07), na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
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De imediato, os membros da comissão ouviram quatro convidados na reunião de hoje. Foram eles: o presidente da Ager-MT, Luis Alberto Nespolo; o secretário-adjunto de Proteção em Defesa dos Direitos dos Consumidores do Procon, Edmundo Taques; o presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem), Bento Bezerra; e o delegado Especializado do Crime contra Economia Popular, Rogério Ferreira.
O assunto foi o mesmo para os quatro convidados, ou seja, explicações dos trabalhos realizados em conjunto durante esse período de investigações da operação “Tudo às Claras”. Conforme apresentado na reunião de hoje, os órgãos convidados a trabalhar com a CPI (Decon, Ager, Ipem e Procon), ainda não terminaram o relatório final de pesquisa.
Segundo o presidente da CPI, deputado Elizeu Nascimento a operação vai ajudar bastante nesse processo. “Tenho certeza que a população terá uma resposta convincente dessa CPI”, comentou ele.
Para o secretário adjunto do Procon, Edmundo Taques , a investigação vai proporcionar um apanhado de todos os fatores de irregularidades. “Durante esse período de CPI realizamos várias reuniões com um grupo de trabalho formado por representantes da Ager, Procon, Decon e Ipem, que teve o objetivo de levantar as hipóteses e problemas envolvendo a Energisa. Passamos a partir de agora com os dados colhidos fazermos uma análise para formatar o relatório final que será entregue no dia 30 de novembro”, apontou Taques.
O delegado da Decon, Rogério Ferreira explicou que “diante de tantas reclamações do consumidor, necessitamos informar a sociedade e verificar quais são os verdadeiros problemas de fornecimento de energia elétrica, e como poderíamos orientar melhor a sociedade para que as pessoas pudessem te uma fatura de energia elétrica mais barata”.
Ele também explicou como a Decon atuou na proteção aos representantes dos demais órgãos. “Desenvolvemos um papel muito importante que foi garantir a cadeia de custódia, ou seja, ela é responsável por você ter a certeza de que o medidor que foi retirado pelos funcionários da concessionária foi transportado com segurança por outro órgão público até ao Ipem para ser analisado”, contou ele.
“A operação “Tudo às Claras” vem para esclarecer todas essas irregularidades. Recebemos muitas denúncias envolvendo a Energiza, por isso, resolvemos convidar vários órgãos competentes para trabalhar em conjunto em busca de alternativas que serão encaminhadas para o Ministério Público para tomar as medidas cabíveis”, afirmou o presidente.
Vale ressaltar que a CPI da Energisa é para investigar quanto ao aumento abusivo nas contas de energia elétrica nos municípios mato-grossenses, bem como o enxugamento nos quadros de funcionários e a má prestação dos serviços concessionados.
Também participaram da CPI de hoje os deputados Carlos Avallone e Faissal.