O deputado federal Neri Geller (PP-MT) confirmou a movimentação para a indicação de seu colega na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ao Tribunal de Contas da União (TCU). Conversas de bastidores davam conta de que Geller teria recebido um convite para ser o novo líder do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no parlamento, com a possível ida de Barros à Corte.
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Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (20), durante a inauguração da estação de tratamento de água (ETA), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, o deputado federal disse primeiramente que “não iria falar do assunto”. Logo em seguida, porém, acabou confirmando a movimentação em Brasília (DF) sobre a possível ida de Ricardo Barros ao TCU. Neri Geller, no entanto, desmente que recebeu convites para substituir o colega.
“Não quero falar sobre isso, até porque eu não fui convidado. Não tem uma conversa direta, existe uma movimentação sim, do Ricardo Barros ir para o TCU. Não quero aqui parecer que sou ‘bam bam bam’, não é isso. Existe sim uma movimentação de liderança forte. Eu seria presunçoso se falasse alguma coisa”, declarou.
Neri Geller, que faz parte da base aliada de Jair Bolsonaro na Câmara de Deputados, e tem auxiliado o governo no diálogo com o “Centrão” – do qual faz parte -, disse aos jornalistas que caso recebesse o convite iria “refletir”.
ELEIÇÕES 2022
Neri Geller também comentou sobre um possível apoio de Blairo Maggi ao senador Wellington Fagundes (PL-MT), que deve disputar a reeleição em 2022, e que seria um dos principais adversário de Geller, que também pretende disputar o Senado nas eleições do ano que vem.
De acordo com o parlamentar que representa Mato Grosso, o ex-governador Blairo Maggi, talvez a principal liderança política mato-grossense (mesmo sem mandato), está comprometido com seu projeto ao Senado. “Não tem uma vírgula de recuo do Blairo. É lógico que eu tento evitar de falar sobre isso. Quem tem que falar é o Blairo. A posição do Blairo é muito forte em relação a nossa candidatura”.
