O deputado estadual João Batista do Sindspen (Pros), durante a sessão de quarta-feira (10), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), apresentou a Indicação nº 7692/2021, na qual mostra a necessidade de disponibilizar uma linha de crédito exclusiva para motoristas de aplicativos de todo o estado. A proposta, como defendeu o parlamentar na tribuna, foi apresentada com a intenção de que os profissionais autônomos, que utilizam seus veículos para o trabalho, possam implantar o “Kit GNV” (Gás Natural Veicular) em seus automóveis.
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De acordo com o parlamentar, o aumento constante dos combustíveis em todo o Brasil, associado com o período pandêmico do coronavírus, coloca os motoristas de aplicativos em uma situação de risco, lembrando que muitos destes usuários perderam seus empregos formais devido a pandemia, e encontraram nos aplicativos de transporte uma alternativa para driblar a crise.
“As pessoas que utilizam seus veículos como ferramenta de trabalho, estão sendo brutalmente afetadas com a constante alta no preço dos combustíveis. Minha principal intenção é que estes profissionais utilizem esta linha de crédito para que possam realizar as devidas conversões em seus automóveis, passando a utilizar o Gás Natural Veicular como alternativa na hora do abastecimento, gerando uma economia de aproximadamente 43% para os motoristas”, disse João Batista.
Ainda sobre o GNV, o deputado indicou a ampliação dos postos de combustíveis autorizados para o abastecimento, afirmando que a iniciativa atende, principalmente, os trabalhadores dos aplicativos de transportes. “Está sendo amplamente noticiado pela mídia o martírio vivido por estas pessoas na hora de tentar abastecer, algumas passam mais de 2h na fila. É necessário que o governo do estado olhe para estes profissionais e chame os seus representantes, para que juntos possam encontrar alternativas para esta situação”, comentou o parlamentar.
Linha de crédito – João Batista aproveitou a oportunidade para apresentar a Indicação nº 7691/2021, voltada para os trabalhadores autônomos da construção civil do Estado, que “mesmo no auge da pandemia”, foi o setor que mais cresceu no país. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor da construção civil mantém a expansão mesmo com o aumento dos insumos, como ferro, aço e cimento, que deixaram as obras mais caras.
“São profissionais que utilizam máquinas pesadas no seu trabalho, ferramentas essenciais que são muito caras. É um dos setores que precisa de incentivos e subsídios por parte do Governo do Estado. Somente assim este setor poderá continuar a contribuir para o crescimento de Mato Grosso, gerando empregos e movimentando ainda mais a nossa economia, se mantendo no mercado e competindo até mesmo com as grandes empresas do ramo de construção”, finalizou o parlamentar.