Em greve há 51 dias, os servidores da Educação de Mato Grosso ocuparam a galeria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá, durante sessão na terça-feira (16). O objetivo da categoria era evitar que a sessão tivesse continuidade e que as votações fossem suspensas.
Durante a sessão, os deputados discutiram 14 vetos e destrancaram a pauta para poder apreciar o projeto de lei para revisão dos incentivos fiscais, proposto pelo governo do estado.
A previsão é que o projeto seja lido na sessão desta quarta-feira (17) e votado em primeira votação.
Com palavras de ordem, os servidores cobravam o imediato fim do corte do ponto e a restituição dos valores descontados.
Profissionais da Educação protestam durante sessão — Foto: TVCA/Reprodução
No início do mês, por causa do corte de ponto os profissionais foram às ruas para pedir dinheiro.
Entre as reivindicações da categoria está:
- concessão do pagamento de 7,6% de aumento aos professores e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA);
- pagamento de 1/3 de férias proporcional para os professores contratados;
- concessão de licença-prêmio e licença para qualificação profissional,
- chamamento do cadastro reserva dos profissionais da educação do último concurso público
- e um cronograma de obras para a reforma das unidades escolares.
O executivo declarou que não tem como conceder o aumento de 7,5%, e que, o pagamento da RGA pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.