13 de Dezembro de 2024

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POLÍTICA Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021, 14:24 - A | A

Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021, 14h:24 - A | A

DEPOIMENTO A CPI

Galvan diz que cortou mordomias na Aprosoja e ganhou inimigos

Mídia News

O presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, afirmou nesta sexta-feira (24) que ganhou inimizades após promover cortes de mordomias a associados quando passou pelo comando da entidade em Mato Grosso, entre 2018 e 2020.

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Galvan presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, após ser alvo de denúncia de malservação dos recursos repassados à entidade pelo Governo do Estado, recolhidos de produtores junto Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

Ele foi questionado sobre o financiamento feito pela entidade a “passeios turísticos de grandes grupos de produtores" para destinos internacionais e cidades litorâneas, onde ficariam hospedados em “hotéis 5 estrelas, com jantares regados a vinhos e uísques”.

Conforme Galvan, isso existia antes da sua gestão e os cortes promovidos por ele resultaram, inclusive, na recomendação pela reprovação das suas contas por parte do Conselho Fiscal.

“Improcedente totalmente essa denúncia. Justamente sou criticado por ter cortado essas viagens que eram feitas nas gestões anteriores. No primeiro ano da minha gestão, eu economizei R$ 8 milhões justamente cortando isso também”, disse.

“E é a dorzinha e cotovelo desse Conselho Fiscal, que tinha essa mordomia, e eu cortei. O Conselho Fiscal, na última gestão, por conta das mudanças que eu fiz na Aprosoja, recomendou a reprovação. Mas a assembleia, que é soberana, de forma unânime aprovou as contas”, completou.

Para Galvan, quem o acusa de malservação dos recursos recebidos pela entidade precisa apresentar provas.

Ele ressaltou que fez uma gestão rígida e voltada para os pequenos e médios produtores, que hoje representariam mais de 80% dos associados, e que isso teria incomodado os “grandões” do agro. Galvan, porém, não citou nomes.

“O nosso trabalho incomodou algumas pessoas que estão provocando essa situação. E o Conselho Fiscal nosso justamente porque foram cortadas muitas situações de despesas com as quais não compactuei e não compactuo”, disse.

“Os barões não aceitam que nós defendemos o pequeno produtores”, afirmou.

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