23 de Abril de 2025

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POLÍTICA Sexta-feira, 11 de Novembro de 2022, 08:22 - A | A

Sexta-feira, 11 de Novembro de 2022, 08h:22 - A | A

TRIBUNA LIVRE

Maysa Leão convida presidente do Sindimed para falar dos atrasos de salários e suspensão do abono

Redação

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) convidou o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Adeildo Lucena, para falar sobre os constantes atrasos nos salários dos médicos, assim como a suspensão de um abono de adicional de final de semana que era pago pelo município e que foi suspenso recentemente.

De acordo com Adeildo Lucena, o atual salário pago aos médicos está abaixo do piso e as gratificações como Prêmio Saúde, Plantão Extra e Incentivo Plantão de Final de Semana são fundamentais para complementar a renda.
 
 “Questionamos os “penduricalhos” (gratificações) em atraso, que correspondem muitas vezes a mais de 50% do salário. Quando o prefeito fala que o salário está em dia, está em dia, mas os benefícios atrasam três meses ou até mais. Temos muitos buracos nas escalas, agora mais ainda com a firma depois que assumiu. Essa questão dos atrasos tanto de Pessoa Jurídica, como das bonificações que a Prefeitura anunciou o corte do Incentivo Plantão de Final de Semana, são na intenção de fazer com que os médicos não entrem, pois isso achata mais o salário”, pontuou o presidente.
 
A categoria também enfrenta problemas como falta de medicamentos e insumos, ausência de aparelhos de raios-X nas unidades secundárias de saúde em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas de Cuiabá e o atraso no plano de ação cobrado pela comissão de saúde em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

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Durante a sessão, a vereadora apresentou o holerite que é entregue aos médicos e que dificulta a identificação do real pagamento feito, já que são emitidos mais de um.  A parlamentar também assegurou que os relatórios com as denúncias serão formalizados e entregues oficialmente nos próximos dias.
 
“Temos um problema crônico que é a falta de médicos nas unidades. A saúde está na UTI e os médicos estão de mãos atadas. Não conseguem o básico para atender a população. Eles clamam por dignidade e respeito. É um salário ínfimo, de menos de R$ 5 mil que não é um salário adequado para a categoria. O que a gente espera é reestruturar o salário do médico para que não fique refém dos prêmios. Precisamos de muitas respostas e acreditamos que com a ajuda do Ministério Público, as demandas sejam sanadas”.

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