O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que a adoção de medidas “impopulares”, quando assumiu o Palácio Paiaguás, em 2019, resultaram no ajuste da máquina pública e nos investimentos em obras e ações desde então.
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Ele lembrou que, quando tomou posse, se deparou com um cenário desolador: um déficit nas contas públicas superior a R$ 558 milhões (referente a 2018).
“Mato Grosso vivia, naquela época, um estado de calamidade, estava totalmente quebrado, com 300 obras paralisadas na infraestrutura e educação, salários e 13º de servidores atrasados, pagamento de fornecedores atrasados, repasse aos municípios também com 11 meses de atraso, o que inclui a área da saúde", disse.
"Então, tivemos que ser muito enérgicos, duros, fazer corte de gastos, trabalhar para aumentar a arrecadação, combater a sonegação fiscal e ainda revistar todos os privilégios fiscais, claro, além de melhorar as condições de trabalho dos servidores, que eram muito precárias”.
O “remédio amargo”, naquele momento, segundo ele, permitiu à equipe de governo - muito mais técnica que política - organizar as contas e gerar um ambiente propício para investimentos.
Deste novo momento nasceu o programa Mais MT, no ano de 2020, que segundo Mauro Mendes é fruto do bom desempenho econômico das contas do Executivo no ano passado e que se consolidou “no azul” em 2021.
Segundo ele, Mato Grosso se tornou, nos últimos três anos, um grande canteiro de obras, com ações e investimentos nas mais diferentes frentes de trabalho: saúde, educação, infraestrutura, meio ambiente, segurança pública, social, agricultura familiar, esporte e cultura e, especialmente, na gestão fiscal.
Para o governador Mauro Mendes, mais do que “consertar” o Governo do Estado, a proposta é se aproximar do cidadão, gerando qualidade de vida e oportunidades de emprego, renda e negócios.
“Nosso governo adotará, a partir de 2022, o maior pacote de redução de impostos do País, reduzindo o ICMS sobre energia elétrica, gasolina, comunicação, gás industrial e diesel, isso sim é fazer política, sair dessa conversa fiada nas redes sociais para promover ações que impactem positivamente a vida das pessoas”.
“É importante destacar que temos visitado e contemplado todo o Estado, todas as regiões e municípios, inclusive trabalhado em parceira com alguns prefeitos que se mostraram sérios, honestos e comprometidos, para que nos auxiliem a executar obras, porque realmente temos muito a fazer em pouco tempo”.
Mendes pontua que Mato Grosso vive um momento novo de prosperidade. Mesmo durante a pandemia da Covid-19, continuou trabalhando muito com apoio de prefeitos, empresários, deputados estaduais, federais e senadores.
“A transformação que nós buscamos passa por essa união de esforços, não sou contra oposição, que é muito salutar, porém, fazer vídeo batendo na internet, apontando defeitos, falando mal, mas, sem fazer nada para ajudar é perda de tempo e a população já percebeu isso, deseja mais trabalho e menos promessas”.
Cenário positivo
O governador afirma que é motivo de muita felicidade tirar do mapa todos aqueles ‘vales dos esquecidos’. Pela primeira vez na história, todos os prefeitos têm sido ouvidos pela gestão estadual.
“O nosso desafio é que o Governo do Estado esteja presente em 100% do território, mas sem fazer política populista de prometer mundos e fundos e depois sumir, ao contrário, estamos trabalhando com planejamento e ações concretas, esse é o nosso jeito de trabalhar”.
Comparando os cenários, Mauro Mendes projeta um ano positivo para Mato Grosso em 2022. “Tenho muito orgulho de cada ação desenvolvida nesses três anos, mesmo as mais difíceis, porque está gerando benefícios às pessoas. Agradeço cada parceiro e cada servidor que contribuíram com esse resultado positivo, nosso muito obrigado, principalmente, ao cidadão pela paciência e por manter a esperança mesmo em tempos tão difíceis e sombrios”.
“Imagina se a cada crítica eu recuasse? Como poderia governar querendo agradar a todos? Com medo ou acuado?”, questionou.
Mendes diz não ter medo de “apanhar” ou desagradar. E que quando se colocou para a missão de governar, no pleito de 2018, tinha um propósito muito claro: transformar a vida dos mato-grossenses. Ele avalia que com o conjunto de ações vem conseguindo avançar em todas as áreas, mas admite que ainda há muito que precisa ser feito.
“Há problemas que precisam de mais tempo para resolver, na educação, por exemplo, qualquer investimento costuma levar uma década para realmente ‘aparecer’, diferente de estradas e hospitais que fazemos um projeto, licitamos e inauguramos um tempo depois, com prazo determinado para começo, meio e fim, a educação exige mais planejamento, decisões sérias, investimentos constantes e com visão de futuro, mas, como gestor, sei que apenas a educação mudará nosso Estado e o País”.