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POLÍTICA Quinta-feira, 01 de Agosto de 2019, 11:27 - A | A

Quinta-feira, 01 de Agosto de 2019, 11h:27 - A | A

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MP questiona fidelidade de delator que faltou audiência para comparecer em retiro espiritual

Olhar Direto

O promotor Jaime Romaquelli, membro do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), afirmou nesta quinta-feira (1º) que a postura do colaborador premiado na Operação Rêmora, Luiz Fernando da Costa Rondon, não está ocorrendo de forma adequada. O delator faltou pela segunda vêz audiência marcada para seu interrogatório. Porém, representantes de sua defesa estiveram presentes.

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“O colaborador, quando aceita ser colaborador, se compromete a participar do processo como uma pessoa privilegiada. Uma pessoa que se soma ao Ministério Público na produção de provas. Se em algum momento for percebindo que ele está traindo essa confiança que foi depositada, mediante artifícios para retardar o processo, causar transtorno, pode revogar a revogação”, disse Romaquelli.
 
A audiência desta quinta foi adiada para o dia 9 de agosto. Por falha dos oficiais de justiça, Luiz Fernando não foi intimado. A defesa do delator, porém, sabia do ato processual. A advogada do colaborador apresentou ainda declaração de um padre afirmando que seu cliente está em um retiro na cidade de Nova Olímpia.
 
“Esse caso é o segundo adiamento. Ele não foi encontrado no endereço. Não compareceu novamente. A advogada se comprometeu a traze-lo. Se verificado que essa prática se repete, pode ter consequência para ele” finalizou.
 
O caso
 
Ministério Público de Mato Grosso (MPE) ofereceu denúncia em desfavor de Alan Malouf, Permínio Pinto Filho, Fábio Frigeri, Wander Luiz dos Reis e Giovani Belatto Guizardi. A peração Rêmora investigou esquema de fraudes em obras de reforma e construção de escolas que inicialmente estavam orçadas em R$ 56 milhões. Diversas empresas compunham, segundo o Ministério Público, cartel capaz de gerar favorecimentos e desvio de dinheiro público.

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