O presidente do PT em Mato Grosso, deputado Valdir Barranco, afirmou que o partido trabalha para garantir a manutenção ou ampliação das cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
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Atualmente, os petistas contam com dois representantes no Legislativo estadual – o próprio Barranco e Lúdio Cabral – e apenas uma cadeira na Câmara, com a deputada federal Rosa Neide. Todos devem sair à reeleição no ano que vem.
Conforme ele, o PT acredita que o crescimento do nome do ex-presidente Lula – que deverá concorrer ao Palácio do Planalto em 2022 – irá impulsionar as candidaturas e eleições nos estados.
“O PT está vibrante, seguindo a vibração do Lula, e isso tem nos contagiado. O nome dele já tem impulsionado [o partido] em todos os estados e aqui não é diferente. Acredito que vamos entrar em 2022 em uma crescente”, disse.
“E é antagônico, porque o presidente Jair Bolsonaro, que tem feito com que o Brasil se torne pária internacional, passando vergonha o tempo todo, está em decadência e o Lula em ascendência. E essa possibilidade de vitória do Lula nos contagia”, acrescentou.
De acordo com Barranco, o PT deverá ter chapa completa para deputado estadual, com 25 candidatos. A ideia é garantir representatividade em todas as regiões do Estado.
“Quem está como vereador, nas Câmaras municipais, estamos estimulando a serem candidatos. Tínhamos apenas um deputado antes. Em 2018 fomos para dois e agora queremos fazer 3 ou mais”, afirmou.
Disputa pelas majoritárias
Segundo Barranco, apesar de assegurar que o PT terá um palanque forte em Mato Grosso para receber o presidenciável, há uma determinação da Executiva Nacional para que não seja discutido no Estado qualquer candidatura ao Governo ou Senado.
“Temos em vigência um ofício do Diretório Nacional de que, até segunda ordem, não devemos deliberar sobre majoritárias para o Governo ou Senado”, disse.
A possibilidade de alianças com outras siglas também não está descartada.
“Nós teremos candidato ao Governo e ao Senado, mas isso não quer dizer que seja um candidato do PT, inclusive porque temos a federalização aprovada e podemos ter outros partidos caminhando com ao PT”, completou.