A saída do ex-deputado Victório Galli do PSL deixou o partido de Jair Bolsonaro em Mato Grosso sem nomes fortes para concorrer ao Alencastro, nas eleições do próximo ano. Cortejada, a senadora Selma Arruda descartou ser candidata e disse, ainda, que a sigla só concorrerá à majoritária se encontrar alguem com “perfil”.
“N-ã-o”, soletrou a senadora, ao ser questionada sobre uma eventual candidatura. “Nós estamos escolhendo e no momento que encontrarmos uma pessoa que tenha perfil de administrador, técnico, e que atenda também ao perfil do PSL, ou seja, que compartilhe da nossa ideologia, nós vamos apresentar para concorrer. Se não encontrarmos essa pessoa nós não vamos concorrer à majoritária”, completou a parlamentar.
O presidente do PSL em Mato Grosso, deputado federal Nelson Barbudo disse que o partido cogitava lançar Victório Galli, desde que o ex-parlamentar tivesse mais de 10% de intenção de votos.
Porém, sem espaço na sigla desde que perdeu a presidência, Galli está de malas prontas para o Patriota, partido em que também se filiou seu filho, Elias do Nascimento Galli, que deixou o PSL após desentendimentos com Selma Arruda e Barbudo.
Assim como Selma, Barbudo afirmou que caso as prévias eleitorais indiquem um resultado negativo para o PSL, o partido poderá compor com outras siglas, abrindo mão de ter candidatura própria na Capital.