A senadora Juíza Selma Arruda, (PSL), admitiu em nota enviada nesta terça-feira (10) ao site O Antagonista que foi pressionada pelo PSL para retirar sua assinatura da CPI da Lava Toga e que isso a motivou a avaliar a possibilidade de deixar o partido. “A senadora Juíza Selma esclarece que devido a divergências políticas internas, entre elas a pressão partidária pela derrubada da CPI da Lava Toga, está avaliando a possibilidade de não permanecer no PSL”, diz trecho da nota.
Selma admite que já foi procurada por várias legendas e garante que mesmo se vier a deixar o PSL, manterá apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Uma das legendas apontadas como futura casa da senadora é o Podemos, do deputado federal José Medeiros, que vem se destacando como uma dos mais ferrenhos defensores do presidente.
“A parlamentar informa que recebeu convites de vários partidos nas últimas semanas para migrar de sigla, mas ressalta que isso não irá interferir no posicionamento de apoio ao governo. Selma confirma, ainda, que não irá retirar sua assinatura da CPI para investigar integrantes do Supremo”.
Selma foi cassada em abril deste anjo por decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por caixa 2 e abuso de poder econômico. Ela aguarda julgamento de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).