Temendo alguma reação mais exautada de professores grevistas, a Assembleia Legislativa tem utilizado policiais militares para proteger a porta de acesso ao Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour e a entrada da presidência da casa de leis. A medida foi tomada por conta da confusão ocorrida na semana passada, em que os servidores quase invadiram a sessão em que foi votado em primeiro turno o projeto de revisão dos incentivos fiscais.
Desde a manhã desta terça-feira (23), a casa de leis, por precaução, vem contando com a presença de maior policiamento que está deixando mais rigorosa a entrada dos servidores grevistas, que há algumas semanas estão acampando na Assembleia Legislativa para reivindicar uma atuação maior dos parlamentares no desfecho da greve, que já dura quase dois meses.
A ordem vindo da presidência é que os manifestantes não tenham acesso a todos os setores do prédio e que passem por uma revista antes de subirem nas galerias para assistirem as sessões.
Na semana passada, parte dos servidores da Educação, descontentes com nenhuma evolução na discussão da greve, tentaram invadir o plenário para atrapalhar a votação do projeto de revisão dos incentivos fiscais, enviado pelo governador Mauro Mendes (DEM) ao legislativo.
A confusão se instalou na porta que dá acesso ao Plenário da Casa de Leis. Seguranças precisaram se colocar na frente dos servidores para evitar que eles entrassem no local.
Como o número de servidores era maior do que de seguranças, policiais da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) precisaram ser acionados para conter os manifestantes, que depois de toda a confusão retornaram para as galerias.
Na ocasião, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), ameaçou realizar a sessão de portas fechadas, caso a confusão não fosse encerrada.