Pela primeira vez na pandemia, desde maio do ano passado, Cuiabá teve seis dias consecutivos sem registro de mortes por covid-19, entre os dias 9 e 14 de novembro. Nesta segunda-feira (15), um óbito foi registrado, chegando a 3.539 mortes de residentes no total, sendo o quarto caso de paciente que perdeu a batalha para o coronavírus no mês de novembro de 2021. Por outro lado, a média de mortes tem diminuído e já é menor que a registrada em outubro passado - mês de 2021 que teve o menor número de mortes por covid-19: 31 óbitos, ou seja, média de uma morte por dia. Neste mês, foram registrados quatro óbitos e, conforme a Vigilância em Saúde de Cuiabá, a média móvel de mortes (que considera os últimos 14 dias), está em 0,29.
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A média móvel de novos casos de covid-19 em Cuiabá também vem mantendo a tendência de queda em novembro, que começou com média de 51,5 e, neste dia 15, estava em 43,57. O número de pacientes internados com a doença na segunda-feira (15) era de 72 pessoas, sendo 28 da capital e 44 de outros municípios. Desse total, 20 estavam em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que demonstra que os casos graves são minoria entre os infectados.
Além disso, dos 72 pacientes internados, 26 encontram-se no Hospital Referência à Covid-19 (antigo Pronto Socorro), ou seja, mais de 1/3 da demanda por leitos está sendo absorvida pela rede municipal de saúde de Cuiabá, sendo que 20 ocupam leitos de enfermaria (17 adultos e 3 crianças) e seis estão na UTI (5 adultos e uma criança).
Apesar dos números que trazem esperança de dias melhores para os cuiabanos, a gerente de Vigilância Epidemiológica de Cuiabá, Flávia Guimarães, pondera que a pandemia ainda não acabou e que isso somente vai acontecer quando toda a comunidade global estiver imunizada em cerca de 80%. “A covid-19 é uma doença cujos primeiros casos surgiram na China, no finalzinho de 2019, rapidamente se espalhou para a Europa, América e demais continentes. Em quatro meses de surgimento, ela já estava causando mortes entre nós cuiabanos e, até hoje, ainda estamos nessa batalha que só vem sendo controlada graças à vacinação em massa. Ultimamente, novas ondas de contaminação e picos de casos e mortes estão ocorrendo em diversos países e a nossa preocupação é de que isso se espalhe novamente com a chegada do período festivo. Por isso precisamos que todos estejam conscientes e tomando as medidas de prevenção, que são a vacina, o distanciamento social, a higienização constante das mãos e uso de máscara”, alerta.