26 de Abril de 2024

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POLICIA Terça-feira, 18 de Junho de 2019, 16:53 - A | A

Terça-feira, 18 de Junho de 2019, 16h:53 - A | A

AUDIÊNCIA

Prisão preventiva decretada contra diretor da PCE é mantida em audiência

Olhar Direto

Prisões preventivas decretadas contra o diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, o sub-diretor e um policial militar foram mantidas  pela juíza Ana Cristina Mendes em audiência de custódia no começo da tarde desta terça-feira (18). Até a publicação desta matéria, mais dois policiais aguardavam suas respectivas audiências.

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu sete mandados de prisão e 8 ordens de busca e apreensão na Operação Assepsia, deflagrada após investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) sobre a entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais do Estado.
 
As 15 ordens judiciais são da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foram expedidas depois de representação dos delegados e manifestação favorável do Ministério Público Estado, via o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
 
No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido.  Todo o  material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.

Equipes da GCCO estiveram na PCE e verificaram que não havia registro de entrada.  Diante dos fatos e da inconsistência das informações, todos os agentes penitenciários presentes foram conduzidos. No mesmo dia, a autoridade policial determinou a apreensão das imagens do circuito interno de monitoramente da unidade, que foram extraídas por meio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
 
Por meio dos depoimentos, da análise das imagens e conteúdo de aparelhos celulares apreendidos e ainda, da realização de diversas diligências, foi possível identificar e comprovar que três policiais militares foram os responsáveis pela negociação e entrega do freezer recheado com os celulares. 
 
Segundo a Polícia Civil, com a ciência do diretor e do subdiretor da unidade, os militares enviaram o aparelho congelador que era destinado a um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho.

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