A compra de produtos para passar o mês em casa tem ficado cada vez mais cara para o bolso dos cuiabanos. Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra Cuiabá entre as capitais com o maior valor da cesta básica.
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Segundo o Boletim de Conjuntura Econômica, divulgado no mês de novembro, pelo Imea, aponta que a cesta básica ficou R$ 72,89 mais cara no acumulado de um ano.
Em outubro de 2020, o conjunto de produtos custava R$ 575,14, já no mesmo mês de 2021 o preço registra R$ 648,03 em Cuiabá. Um crescimento de 12,67%.
Na comparação com o mês de setembro deste ano, o crescimento foi de 3,22%. Naquele mês, a cesta básica custava R$ 627,81, uma diferença de R$20,22.
Em comparação com outras Capitais do país, Cuiabá é a 7ª cidade com o maior preço da cesta básica, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo a pesquisa do Dieese, o custo mais alto da cesta está em Florianópolis (R$700,69), São Paulo (R$693,79), Porto Alegre (R$691,08), Rio de Janeiro (R$673,85), Vitória (R$670,99) e Campo Grande (R$653,40).
O custo médio da cesta aumentou em 16 cidades e diminuiu apenas em Recife (-0,85%), aponta o levantamento.
Aumentos comuns
Entre os produtos avaliados, o cafezinho ficou mais amargo para o bolso. Subiu em 16 cidades. Assim também como o quilo do tomate.
O açúcar aumentou de preço em 15 cidades, o óleo de soja em 13 capitais. A manteiga e o leite ficaram mais caros em 11 cidades.