12 de Dezembro de 2024

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CIDADES Segunda-feira, 27 de Setembro de 2021, 09:27 - A | A

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DURANTE 18 MESES

Mais de 77 mil aglomerações foram dispersas em Mato Grosso

Operação Dispersão começou em 20 de março de 2020, logo que surgiram os primeiros decretos governamentais

Rayane Alves da Redação

Mais de 77 mil aglomerações foram dispersas em todo o Estado durante os 18 meses da Operação Dispersão, que foi criada desde o começo da pandemia para coibir festas clandestinas e até mesmo fazer com que os decretos em comércios e demais estabelecimentos funcionassem para evitar o aumento da proliferação do coronavírus.

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De acordo com o superintendente de Planejamento Operacional da Polícia Militar, tenente coronel Alessandro Souza Soares, a Operação Dispersão começou em 20 de março de 2020, logo que surgiram os primeiros decretos governamentais. Já neste ano, também em março, foi lançada a edição 4 com outro foco diante do aumento de casos e mais restrições impostos a PM precisou acompanhar de perto e ajustar funcionamentos e cumprimentos de toques de recolher.

Do total de aglomerações que chegou aos 77.727 dispersadas as ações foram diversas, como por exemplo, em pequenos estabelecimentos comerciais, bares, grandes, empreendimentos, praças, parques, restaurantes, postos de combustíveis.

“Quando a gente percebe proximidade, pessoas sem máscara e não cumprindo decreto de circulação e toque de recolher a gente orienta e em muitos casos até mesmo notifica”, lembrou.

Para se ter uma ideia, neste mesmo período, foram realizadas 612 mil orientações e notificações a pessoas e donos de estabelecimentos, já que em muitos locais não têm anúncio detalhado do procedimento do decreto adequado ou até mesmo quando a função delivery foi implementada, muitos inclusive continuavam recebendo clientes em seus ambientes.

Do total de detidos ou apreendidos foram 3.085 pessoas durante 18 meses e 12 dias.

“Na Dispersão 4 também foi implementado o sistema de notificações e multas comportamentais, criado pelo governo em parceria com a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) para aplicação de multas. O total de multas foi de 4.152 que gerou um montante de mais R$ 3 milhões”, pontuou.

Fiscalização

A operação acontece em todo o Estado, segundo o tenente coronel, porém diante da situação de flexibilização considerando a realidade de cada município e leitos disponíveis de cada cidade a PM trabalha com medidas mais restritivas e menos restritivas.

“Neste caso, cada Comando Regional de PM faz ajustes devidos com os decretos estaduais e municipais para que essas fiscalizações ocorram de maneira eficiente e apoiem outros municípios que também trabalham na fiscalização e implementação de medidas”, falou.

A fiscalização nos 141 municípios funciona de duas maneiras, porque além das ocorrências em função da pandemia, a PM continua com o serviço de urgência do canal 190.

O primeiro modelo seria os policiais de plantão que são acionados para atender chamados de aglomeração. Nessa situação, usa-se os plantonistas na forma ostensiva e preventiva.

“Agora também existe a planejada com outros órgãos. Nesta ação, são colocados policiais exclusivos para a Operação Dispersão que assim é montado toda uma estrutura de regiões que devem ser fiscalizadas e atendidas. Junto com essas ocorrências, os policiais também acabam registrando crimes paralelos a aglomerações, já que nestes locais e festas clandestinas tem muitos menores usando bebida alcoólica, drogas e ainda portando arma de fogo”, finalizou.

Um dos casos

Na semana passada, a PM fechou um bar por causa de aglomeração e som alto em Mato Grosso. No local, foram 24 pessoas presas e uma adolescente apreendida. O caso foi registrado na cidade de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá).

Conforme a ocorrência, a equipe foi acionada pelos vizinhos, no Bairro Jardim Atlântico, devido ao som alto que tocava no estabelecimento.

No local indicado, a equipe percebeu que as janelas dos vizinhos próximos ao estabelecimento ficavam trêmulas devido à altura do som. Dentro do bar, as pessoas consumiam bebidas alcoólicas e não faziam uso de máscara e álcool em gel.

O proprietário foi autuado por perturbação do sossego público, corrupção de menores e descumprimento dos decretos municipais e estaduais.

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