Série com episódios de áudio que contam a história de oito monumentos de Cuiabá será lançada nesta quinta-feira (23.12) e ficará disponível gratuitamente nas principais plataformas digitais, com o intuito de melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência visual e/ou intelectual, Transtorno do Espectro Autista, disléxicas e idosos.
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O desenvolvimento da ideia foi possível por meio do projeto ‘Capital – Circuito Monumental Audiodescrito pela Inclusão - Tradução é Autonomia e Liberdade’, selecionado no edital MT Nascentes, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), com recursos da Lei Aldir Blanc.
Os monumentos históricos de Cuiabá escolhidos para compor o audioguia são: Monumento do Índio Pescador (Avenida Fernando Corrêa, próximo ao bairro Jardim das Palmeiras), Monumento aos Bandeirantes ou Monumento à Cidade (Avenida Coronel Escolástico, próximo à Igreja do Rosário), Busto do Almirante Augusto Leverger (Praça Luiz de Albuquerque, Porto), estátuas de Mãe Bonifácia (Parque Mãe Bonifácia) e Maria Taquara (Praça Maria Taquara, Prainha), Monumento Ulisses Guimarães (Praça Ulisses Guimarães, Avenida Historiador Rubens de Mendonça), Escultura da Chacina do Beco do Candeeiro (Praça Senhor dos Passos, Centro), Monumento à Viola de Cocho, Cururueiros e Dançarinos de Siriri (Avenida das Torres, entrada do bairro Jardim Imperial).
“Esses monumentos são os personagens que irão contar, de forma cronológica, parte da história regional. E, por meio da audiodescrição, a história vai tomando forma no imaginário do ouvinte. Queremos propor não apenas uma visita, mas a criação de um vínculo de afetividade com essas obras e essas personagens, com a nossa história e ao mesmo tempo, discutir a acessibilidade e inclusão”, destaca a proponente Thayana Bruno, que também dá voz ao audioguia.
O lançamento será realizado online, em uma live transmitida pelo instagram @circuitocapital, a partir das 14h. Na ocasião, Thayana e a consultora em audiodescrição, Cida Leite, falarão sobre o processo de desenvolvimento do projeto, acessibilidade nos grandes centros urbanos e acesso de pessoas com deficiência ao conteúdo cultural e de entretenimento. O público também poderá fazer perguntas, que serão respondidas durante a transmissão.
Cida Leite é consultora em audiodescrição (AD). Ela perdeu totalmente a visão aos 9 anos de idade e acrescenta sua sensibilidade e experiência com o tema. “Projetos como este encorajam as pessoas a conhecer e reconhecer esses espaços históricos, muitas delas tem o anseio em conhecer, mas não frequentam, porque tem medo. A importância desse projeto é essa, é trazer acessibilidade física por meio da acessibilidade comunicacional”.
Além do lançamento do material pela internet, uma cartilha acessível será distribuída para instituições e entidades que atendem pessoas com deficiência visual, escolas públicas, institutos e universidades.