A suspensão do uso de máscara está sendo avaliada pelos gestores em Mato Grosso. O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, assegurou que o Governo de Mato Grosso fará uma avaliação em dezembro, quanto à retirada do uso obrigatório da proteção, porém, ele adiantou que ainda não vê segurança no momento para a tomada de uma decisão dessa natureza e que é necessário ter prudência.
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“Chegamos em 62% de cobertura vacinal das duas doses no Estado e estamos próximos de 90% da primeira dose. O ideal é que a gente chegue a 90% com as duas doses. Então, não estamos nesse patamar”, afirmou.
Já o governador Mauro Mendes adiantou que o uso de máscaras só será descartado após orientação de órgãos de pesquisa, citando que a medida serviria para evitar situação igual de países que registram elevação dos casos após suspensão prematura do equipamento de proteção.
“Não vamos fazer isso como uma decisão puramente política. O estado vai manter essa recomendação, mas vamos avaliar isso semana a semana. Manter o uso de máscara e estado de vigília, para que não ocorra o que está acontecendo na Europa. Não haja um repique agora, como o que está assustando os europeus”, afirmou.
Em Cuiabá, o prefeito interino José Roberto Stopa (PV) garantiu, na semana passada, que irá estudar a possibilidade de retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras NE que a medida poderá ser adotada em breve.
"Eu sou 100% favorável à liberação, se os números continuarem como estão, em breve Cuiabá também deixará de ter a obrigatoriedade das máscaras”, disse.
Já em Várzea Grande, Gonçalo de Barros, secretário municipal de Saúde, frisa que a liberação será analisada pela pasta no final deste mês, em conjunto com a própria comunidade.
“Nós estamos tratando esse assunto com muita cautela, muito cuidado. A pandemia não acabou. Defendemos essa posição no mínimo, até dia 30 de novembro para aí sim fazer nova avaliação dessas medidas restritivas”, explicou.
Com ressalvas o titular da pasta cita a importância do início da vacinação das crianças de cinco a 11 anos. “Enquanto as crianças de cinco a onze ano não estiverem imunizadas, qualquer situação fora desse controle, nós devemos estar tomando cuidado. Obviamente podemos pensar em 2022 com mais tranquilidade e liberdade”, completou.