13 de Dezembro de 2024

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GERAL Segunda-feira, 04 de Outubro de 2021, 14:14 - A | A

Segunda-feira, 04 de Outubro de 2021, 14h:14 - A | A

ALÍVIO

Presidente da Aedic diz que redução do ICMS irá trazer alívio para indústrias

Redação

Na avaliação da presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic), Margareth Buzetti, a redução de alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre itens como energia elétrica, gasolina, comunicação, diesel e gás industrial, irá proporcionar melhor ambiente de negócios, impactando diretamente sobre custos de produção para empresas.

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“Deve chegar a 8% ou 10% a redução real no ICMS relativo à energia elétrica, por exemplo. Mas ainda iremos fazer esses cálculos para ter uma noção maior sobre o alívio que essa medida possibilitará às indústrias. De toda forma, os custos para a produção das empresas serão reduzidos. E isso acaba também trazendo benefício direto para o nosso consumidor”, pontua Buzetti.

A proposta de redução do ICMS foi apresentada semana passada pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e deverá agora passar pela aprovação da Assembleia Legislativa (AL-MT) para que possa entrar em vigor já a partir de janeiro de 2022. Para a presidente da Aedic, qualquer redução de alíquota é bem-vinda e irá beneficiar tanto a classe produtiva, quanto o consumidor.

“Passamos por um ano em que os custos de produção aumentaram de forma assustadora e isso atingiu toda a cadeia. Essa redução de imposto é algo que beneficia a todos, que irá impactar diretamente sobre o mercado. É satisfatório que aqui em Mato Grosso o governo conseguiu se empenhar e trabalhar para trazer essa medida que irá beneficiar a todos”, disse Buzetti.

De acordo com a proposta apresentada pelo chefe do Executivo, haverá redução de ICMS sobre a energia elétrica (de 25 e 27% a todos os setores), da gasolina (de 25% para 23%), do diesel (de 17% para 16%), do gás industrial (de 17% para 12% e do uso do sistema de distribuição de energia solar (de 25% para 17%). Com isso, o erário público irá deixar de arrecadar R$ 1.2 bilhão por ano.

Deste montante, R$ 732 milhões são referentes à energia; R$ 200 milhões de redução no diesel; R$ 198 milhões a menos de ICMS na comunicação; R$ 69 milhões a menos na gasolina e R$ 8 milhões de redução da arrecadação no gás industrial. O ICMS do etanol (12,5%) e do gás de cozinha (12%) em Mato Grosso já são os menores do país, o que impossibilita reajuste perante o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

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