03 de Julho de 2025

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POLICIA Quarta-feira, 17 de Julho de 2019, 11:47 - A | A

Quarta-feira, 17 de Julho de 2019, 11h:47 - A | A

CRIMINAL

Procurador-geral determina apuração sobre possível fraude em prestações de contas do Gaeco

Olhar Direto

O procurador-geral de Justiça José Antônio Borges determinou nesta terça-feira (16) a instauração de procedimento administrativo para investigar possível ocorrência de desvio de finalidade na utilização de "verbas secretas" do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), no período compreendido entre o segundo semestre de 2015 e o primeiro semestre de 2016. 

Procedimento foi instaurado diante da divulgação de trechos de depoimento prestado pelo cabo Gérson Corrêa no processo do caso conhecido como Grampolândia Pantaneira. Gerson acusou o Gaeco de falsificar prestações de contas.

Segundo nota do Ministério Público, as verbas são destinadas a cobrir despesas operacionais em procedimentos investigatórios reservados que exigem sigilo, porém há um controle do seu uso por meio de prestação de contas.

Em despacho à Diretoria-geral da Procuradoria-geral de Justiça, o procurador solicitou que seja informado se há eventual apontamento acerca de irregularidade na prestação de contas do Gaeco no período e, em havendo, que medidas administrativas foram tomadas para apuração dos fatos. Ele consultou ainda sobre a existência de atos e/ou instruções normativas que regulamentem a utilização desses recursos.

Também foi solicitada à Diretoria-geral a informação se havia elo funcional entre o Ministério Público Estadual e Mirela Ojeda nos anos de 2015 e 2016, uma vez que a referida pessoa é citada pelo cabo Gérson como uma das responsáveis pelo controle das verbas secretas do Gaeco à época.

“Ademais, em caso de inexistência de apontamentos de irregularidade sobre a prestação de contas (…), determino desde já a verificação de regularidade das contas prestadas referentes àquelas verbas, tomando-se como referência o período compreendido entre julho de 2015 e junho de 2016”, conclui o procurador José Antônio Borges em seu despacho.

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