30 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 13:35 - A | A

Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, 13h:35 - A | A

ADULTERAÇÃO DE ARMAS

Advogado indica que tenente-coronel alvo do Gaeco "vai assumir responsabilidade"

Folha Max

O advogado Ricardo Monteiro, que faz a defesa do tenente-coronel PM Marcos Eduardo Paccola, revelou que o responsável pela suposta adulteração de armas na Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio (Salp) irá “assumir” os crimes. Na manhã desta quarta-feira (21), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 4 mandados de prisão contra 4 oficiais da Corporação, suspeitos de adulteração de armas de fogo. Foram presos o tenente-coronel Sadá Ribeira Parreira e o tenente Thiago Satiro Albino.

O tenente-coronel Marcos Eduardo Paccola se beneficiou com um habeas corpus preventivo expedido nesta madrugada pelo desembargador Sebastião Barbosa Farias e não foi preso. O tenente PM Cleber de Souza Ferreira, que também é alvo da operação, já se encontrava na prisão.

“É um fato isolado, cujo responsável vai assumir. Quem tem culpa vai assumir a responsabilidade. A pessoa vai assumir”, garantiu Ricardo Monteiro em entrevista concedida na sede do Gaeco.

O tenente-coronel Marcos Eduardo Paccola, um dos alvos da operação do Gaeco, encontrava-se em Sinop (501 KM de Cuiabá) ministrando um curso de tiro para juízes da região. Ele publicou uma carta nesta quarta-feira onde afirma que não irá “fugir de suas responsabilidade”.

“Deixo claro que não estou clamando inocência, muito menos fugindo de minhas responsabilidades perante a Justiça dos Homens diante de meus atos cometidos, porque isso nunca fez e nem tampouco fará parte do meu propósito de vida na construção de um legado que está materializado nas ações, atitudes e resultados que falam por si só”, garantiu ele.

OPERAÇÃO

O Gaeco cumpre nesta quarta-feira quatro mandados de prisão contra oficiais da Polícia Militar. As informações preliminares são de que os agentes de segurança pública estão envolvidos num esquema de adulteração de armas na Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio (Salp).

O Comando Geral da Polícia Militar divulgou uma nota na manhã de hoje para informar que os quatro oficiais presos na operação que apura a suposta adulteração de armas na Salp já estão sendo investigados pela Corregedoria da Corporação e são agora alvo de um Inquérito Policial Militar (IPM). O objetivo é “que oficiais da Corregedoria acompanhem e atendam os agentes públicos em todas as solicitações e necessidades no sentido de apurar e esclarecer as denúncias”.

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