30 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Quarta-feira, 10 de Julho de 2019, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 10 de Julho de 2019, 16h:21 - A | A

OPERAÇÃO SANGRIA

Inquérito segue oficialmente à Justiça Federal

Folha Max

O juiz Jorge Luiz Tadeu da 7ª Vara Criminal de Cuiabá encaminhou no último dia 3 de julho os processos oriundos da Operação Sangria, que investiga fraudes e desvios na saúde, revelados pela Operação Sangria.

Os autos foram remetidos após quase 3 meses da decisão da juíza Ana Cristina Mendes que entendeu incompetência por conta de que parte dos recursos desviados veio do Ministério da Saúde, o que torna a investigação de competência federal.

O encaminhamento para a Justiça Federal foi pedido pelo Ministério Publico do Estado (MPE), sob a alegação de que a suposta organização criminosa praticava crimes “na área da saúde em contratos financiados com verbas públicas do SUS, destinada pelo Fundo Nacional de Saúde na modalidade fundo a fundo, cuja fiscalização esta submetida ao controle de órgãos da esfera Federal”.

As investigações envolvem o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali, além de Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Fábio Taques Figueireiro e Celita Liberali, chamados na investigação de “núcleo subalterno”, 

Nas investigações foi descoberto que em pelo menos 4 contratos entre as empresas dos acusados com municípios havia recursos para o custeio de unidades de saúde repassados do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, o que mostra o uso de recurso da União nos crimes.

A organização criminosa é acusada de fraudar e direcionar contratos na área da saúde, tanto no Estado, quanto na prefeitura de Cuiabá. Durante a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores da Capital, os envolvidos teriam destruído provas dos crimes e em uma das empresas envolvidas o laudo apontou que 21 arquivos teriam sido apagados.

Segundo as investigações, eles agiam de forma a prejudicar concorrentes em licitações, além de fraudar situações de emergência, para que fossem feitos contratos sem licitação.

Delação

Nos bastidores as informações são de que Huark já estaria aceitado um acordo de delação premiada para entregar todo o esquema. 

Vereadores, deputados, ex-parlamentares e gestores, teriam sido citados por Huark. Apesar disso, a defesa do ex-secretário nega.

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