17 de Março de 2025

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POLÍTICA Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2020, 10:32 - A | A

Segunda-feira, 21 de Dezembro de 2020, 10h:32 - A | A

"TEMPO É DINHEIRO"

Record mostra suposto desvio de R$ 13 milhões no Ganha Tempo

Mídia News

As supostas fraudes nos atendimentos do Ganha Tempo em Mato Grosso, apuradas na Operação “Tempo é Dinheiro”, foram tema de uma reportagem que foi ao ar no Domingo Espetacular (TV Record) neste final de semana. Ao todo, segundo a matéria, são 37.922 atendimentos registrados em CPFs inválidos.

 

O suposto desvio teria ocorrido quando as sete unidades de serviço estavam sob a gestão do Consórcio Rio Verde, que venceu a licitação realizada pelo Governo do Estado em 2016, ainda sob a Gestão Pedro Taques (SD). A empresa recebia pagamento pelo tempo e quantidade de pessoas atendidas.

 

A reportagem apontou que o relatório elaborado pela Controladoria-Geral do Estado identificou um prejuízo aos cofres do Estado que ultrapassa R$ 13 milhões.

 

Segundo o órgão, caso a fraude não fosse descoberta até o fim do prazo de concessão, que era de 15 anos, o rombo poderia chegar a R$ 200 milhões.

 

A princípio, os crimes de peculato e associação criminosa, que culminariam em cerca de 12 anos de prisão, já estão mais do que comprovados, porém, acreditamos que mais delitos podem ser constatados

Conforme as investigações, vários atendimentos foram fraudados para aumentar a remuneração da empresa.

 

Por exemplo, há registros de serviços para mil pessoas falecidas, além de atendimentos realizados em apenas um segundo ou para o mesmo CPF, com intervalo de poucos minutos, em unidades até 600 km distantes.

 

A Polícia também registrou atendimentos após o horário de expediente e serviços realizados por funcionários que estavam fora do horário de trabalho.

 

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Resende, mais de 250 pessoas ouvidas, dentre elas 103 funcionários, dos quais 91 citaram irregularidades no andamento dos trabalhos enquanto a empresa Rio Verde ainda administrava a concessão.

 

“A princípio, os crimes de peculato e associação criminosa, que culminariam em cerca de 12 anos de prisão, já estão mais do que comprovados, porém, acreditamos que mais delitos podem ser constatados. Não só os donos, mas quem geria essas empresas e os servidores que permitiam, através da senha e dos seus logins no sistema que utilizavam, que as fraudes fossem praticadas”, disse.

 

Veja a reportagem completa:

 

 

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