Aos quatro anos de idade, Braysen é uma criança que adora viajar de avião, mas durante um voo feito com os pais recentemente, o menino, que tem transtorno do espectro autista, escolheu o chão como o local onde se acomodaria durante a volta pra casa.
A situação gerou preocupação na mãe, Lori Gabriel, que temia pela segurança da criança e pelo conforto dos outros passageiros, mas a maneira como a tripulação da United Airlines lidou com a situação a surpreendeu.
A mãe imaginou que seria obrigada a prender o menino no assento, mas na verdade, ele foi acomodado no chão em um local mais seguro e recebeu até um cobertor para ficar mais confortável no corredor.
— Ele estava lutando contra mim e seu pai. Nós dois tentamos levá-lo de volta à sua cadeira e colocar o cinto de segurança e ele começou a chutar, gritar e bater. Uma comissária nos disse que o vôo não poderia decolar até que ele estivesse sentado, mas quando eu disse que ele era autista, ela chamou duas outras comissárias que me perguntaram como poderiam ajudar — contou Lori à "CNN".
Em uma publicação no Facebook, Lori contou que primeiro, a tripulação deixou que Braysen ficasse sentado no colo da mãe para a decolagem enquanto o pai também o segurava. Depois, após o aviso de que os passageiros poderiam tirar o cinto, o menino ficou no chão, próximo aos comissários.
Durante a viagem, Braysen percorreu diversas vezes o corredor, indo até a primeira classe. A mãe conta que ele muitas vezes chutou a cadeira de outros passageiros, mas nenhum deles reclamou da presença da criança. Pelo contrário, interagiram com Braysen e até brincaram com ele.
Pouco antes do desembarque, uma mulher que estava sentada próximo à família deixou um bilhete com a mãe, no qual escreveu: "Nunca deixe alguém fazer você se sentir como se fosse um inconveniente ou um fardo. Ele é uma bênção. Deus abençoe sua paciência, seu amor, seu apoio e sua força. Continue a ser uma super mulher. Saiba que você e sua família são amados e apoiados".