23 de Junho de 2025

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CIDADES Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 15:21 - A | A

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MOMENTO DE TERROR

Brasileira desaparece após queda de 300 metros em vulcão na Indonésia

Juliana Marins está presa em um penhasco há mais de 30 horas; resgate foi suspenso por causa do mau tempo.

Ana Carolina Guerra da Redação

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida há mais de 30 horas após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. As buscas foram oficialmente suspensas neste domingo (22) devido às más condições climáticas, incluindo chuva intensa, forte neblina e ventos que comprometem a visibilidade e a segurança das equipes de resgate.

Segundo a irmã da jovem, Mariana Marins, Juliana fazia a trilha com um grupo de cinco turistas e um guia local. No segundo dia da caminhada, ela teria afirmado que estava cansada para continuar e foi deixada para trás pelo guia, que seguiu sozinho em direção ao cume do vulcão. Pouco tempo depois, Juliana teria caído em um penhasco. Ela foi localizada por turistas com o uso de um drone, mas ainda não foi alcançada pelas equipes de socorro.

Inicialmente, a Embaixada do Brasil na Indonésia e autoridades locais afirmaram que Juliana havia recebido comida, água e agasalhos. No entanto, a família desmentiu essa informação. Segundo Mariana, nenhuma equipe chegou até o local onde a irmã está. As cordas utilizadas não são suficientes para alcançar a área do acidente, e o resgate aéreo foi temporariamente descartado devido ao risco de colisão com as encostas e à baixa visibilidade.

Além de contestar a versão oficial, a família acusa a embaixada brasileira de omissão. Manoel Marins, pai de Juliana, criticou a falta de apoio por parte do governo brasileiro.

"Ela está sozinha há mais de 36 horas e parece que agora nem sabem onde ela está. A embaixada não está dando apoio algum. O governo brasileiro também não nos ajudou. Isso é muito triste e muito grave", declarou.

Juliana é natural de Niterói (RJ), formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e desde fevereiro fazia um mochilão pela Ásia, com passagens por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. Ela também é praticante de pole dance e compartilhava a viagem nas redes sociais.

As equipes de resgate permanecem na área do acidente e devem retomar as buscas na manhã desta segunda-feira (23), no horário local, caso as condições climáticas permitam. Familiares e amigos acompanham o caso com apreensão e pedem apoio internacional para acelerar a operação de salvamento.

 
 

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